8.12.09

K DE RIDÍCULO

Talvez por ser feriado e haver bola, deve ter passado despercebido o Jornal das 9 de Mário Crespo na SICN. O tema foi um artigo do director do Sol, no suplemento Tabu, intitulado Kafkiano. Pode ler-se aqui, de páginas 78 a 80. Seria ridículo se não fosse trágico. Trágico não no belo sentido que os antigos conferiam à tragédia, mas trágico por aquilo que revela acerca de uma sociedade e de um regime.

9 comentários:

Anónimo disse...

Estou em condições de garantir com absoluta certeza que a nova Sede não será na António Maria Cardoso .
Nauseated Portuguese

Anónimo disse...

Foi preocupante meu caro. Muito preocupante. Um toque de rebate. Confio que encontre eco

Anónimo disse...

Ou Caxias é nos arredores da casa do Mugabe ou há aqui qualquer coisa que faz crer que as histórias de escutas pouco civis que por aí correm devem ser verdade. Ou será para os apanhados?

Anónimo disse...

O incrivel é que JAS foi lá e respondeu a funcionárias que não tinham o menor poder para o interrogarem (ninguém tem, a não ser que se seja testemunha). Este caso precisa de ser escapelizado e as senhoras simpáticas e quem as incumbiu de tal tarefa responsabilizados.

Garganta Funda... disse...

Acabei de ler esse suplemento da página 78 à 80, e estou banzado como é que esse senhor director de jornal alinhou nessa brincadeira de mau gosto.

Não é só kafkiano como também revela muita ingenuidade e desconhecimento das leis por parte do inquirido.

Uma das coisas que deveria ter feito era nunca ter levantado o rabo da sua cadeira de direcção para ir a esse recôndito lugar.

Mas já que foi, o que ele tem a fazer é processar a(s) entidade(s) ou alguém em concreto que preparou essa humilhação, absolutamente inqualificável num estado de Direito.

Também se o inquirido, os tivesse no sítio, teria usado do bom vernáculo que a nossa língua proporciona para dizer a essas madames que fossem chatear o Camões.

António P. Castro disse...

Li o artigo na passada sexta-feira e fiquei edificado.
Mas, de qualquer modo, não percebo como é que o JAS respondeu à abstrusa convocatória.
Por mim, teria simplesmente confiado a solução do caso ao meu advogado.
Serve de exemplo para outros ingénuos.
Mas reflecte também o estado de intimidação a que o socretinismo pretende conduzir o país. Não foi por acaso que JAS denunciou, anteriormente, as tentativas socretinas de impedir que o seu jornal publicasse notícias sobre o Freeport.
Felizmente, há quem se recuse a "habituar-se" a isto, contrariando o conselho do pequeno Vitorino, esse inacreditável papagaio televisivo das segundas-feiras.

Anónimo disse...

De facto.....

Unknown disse...

Fica-se com a sensação de um Le Carré dos pobrezinhos,algures entre o arremedo incompetente do "como se faz lá fora" e o miserabilismo latino-americano...

Anónimo disse...

Trinta e cinco anos depois de 74, o que se passou nesta "estória" tem um bafio SALAZARENTO. O Marinho e Tinto já deu alguma entrevista sobre isto? Porra de justiça, a nossa.