Um leitor enviou o comentário seguinte a propósito de um político em funções. Podia ser sobre outra coisa, outra pessoa ou sobre estes tempos de decurso incessante do pior. «Fulano não existe! Fulano é uma ideia ridícula que se nos meteu na cabeça e como todas as ideias ridículas, para além do embaraço, fica apenas a leve memória de que houve um dia que tivemos uma ideia ridícula mas já a não conseguimos lembrar perfeitamente mas apenas por partes disléxicas... roupa, penteado, risos, coisa toda muito turva... sem sentido, e depois esquecemos.» É uma espécie da teoria da reminiscência ao contrário. Aliás, aqui é tudo ao contrário.
1 comentário:
A propósito de 'políticos em funções' é melhor ler o Górgias que o Fedro. Há muitos Calicles por aí.
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