1.6.09

PATRIMÓNIO


Por falar em "manifestos" e "petições", quantos dos afogueados assinantes do "manifesto pela igualdade" estariam dispostos a assinar este onde cheguei pelo Jorge Ferreira? Ou o Museu de Arte Popular que, num momento infeliz (praticamente não houve outros), Isabel Pires de Lima quis destruir para dar lugar a uma aberração denominada "museu do mar da língua", é coisa não fracturante, anti-moderna e imprópria para "esclarecidos"?
Adenda: Pinto Ribeiro, o actual ministro, mantém o propósito da edificação do tal "museu". A "esquerda moderna", presidida por Sócrates, apresenta este curioso saldo nulo na cultura. Ribeiro, um ministro omisso, também não acerta na acção. Aliás, até ao momento não acertou em nada. E ninguém, no PS instalado, parece importar-se demasiado com isso.

5 comentários:

vasco disse...

Não entendo esta do "Museu da Língua"? O que é que vai ter lá dentro? Os dicionários do português mais ou menos bem escrito que acabaram há poucos meses de condenar?

Blogue de Júlio de Magalhães disse...

Um pequeno comentário:

1) Será que o Museu de Arte Popular é irrecuperável e para nada já serve?

2) Será que é necessário, nesta altura, criar um Museu da Língua? Ou não será preferível aprender a língua, e, se possível, fora de um museu?

3) Atendendo ao estado em que se encontram os museus nacionais, justifica-se agora o investimento na criação do Museu da Língua?

Três interrogações para as quais não obterei certamente resposta.

Anónimo disse...

estou cansado de aturar estes vadios.
na minha aldeia eram conhecidos por "cus de vento".
fui aluno dum desses pires sem chávena. o homem jubilou-se nesse ano. chamaram-lhe "lâmpada fundida".

4ª f às 18 e 30.
espero caber,
sou esquelético.

radical livre

João Pais disse...

se você fizer as pessoas notar que há algo de importante a assinar, elas assinam - tal como eu fiz agora mesmo.
e já agora, o número de assinaturas online da petição do museu está mais alto que o da igualdade.
o que não ajuda muito é a atitude desnecessária de "já não gente como antigamente" - só por isso pensei duas vezes se devia ou não assinar.

e o que você pensa que é um direito mais básico, a possibilidade de constituir família, ou a de visitar um museu?

Anónimo disse...

ouvi Raquel Henriques da Silva escandalizada dizer há uns dias numa mesa redonda que o museu da língua avançava de vento em popa:

1- concepção de aires mateus

2- conteúdos da responsabilidade das produções fictícias

3 - tecnologia da responsabilidade da ydreams

Ou seja, foi tudo feito pela calada. Pinto Ribeiro ministro aprendeu que a melhor estratégia é fingir que está quieto, sem levantar ondas, e trabalhar na sombra.

E tudo a pensar que a ideia tinha sido enterrada com Pires de Lima...

l. neves