Mais um debate quinzenal no Parlamento e mais uma "vitória" simbólica de Sócrates. O "pimba" dirigido a um "Portas dos velhinhos" e a interpelação sobre os "feitos" do intervalo da direita entre 2002-2005 - onde o líder da paupérrima bancada parlamentar do PSD participou "só" como primeiro-ministro - bastaram para surpreender o chefe do governo num momento "hemingwayiano", de "grace under pressure", quando, nesta altura do campeonato, devia ser exactamente ao contrário. A culpa é dele?
5 comentários:
Estando o nosso espectro político preenchido por políticos profissionais que carreiraram pelas juventudes partidárias absorvendo, na sua preparação, essencialmente, os vícios dos mais antigos, onde a capacidade, a ética, a hombridade, a vergonha, não são valores muito cotados, dificilmente abrirão frestas a quem, mais capaz e disposto a deitar mão a "isto", eventualmente estiver disposto a avançar. O espectáculo dos debates periódicos na Assembleia da República são elucidativos do nível dos intervenientes que, em vez de abordarem seriamente os problemas do País se perdem entre graçolas e o "quando cá estiveste não fizeste melhor que eu".
Excesso de optimismo da sua parte : esses conceitos estão para além da compreensão da criatura alegadamente "diplomada".
Uma vergonha a bancada do PSD: deitados nas cadeiras, a rir de forma boçal, espandeirados ao telefone, de boca aberta, endeusando o que foi vagamento 1ª Ministro e agora é lider de bancada, ao memso tempo que destroi por dentro o LFM.
O PSD merece emelhor. O pedro Pinto e o Miguel Almeida, dois conhecidos competentes, cheios de cadaveres, agora prima donas do PSD.
Vamos todos mexer no cérebro e fazer uma reforma do ensino como esta?...
http://asvicentinasdebraganza.blogspot.com/2008/03/o-sonho-da-reforma-educativa-de-scrates.html
Na classe política, isolada dos restantes meios intelectuais do país, não existem escolhas nem alternativas.
As próximas eleições iráo redundar numa nova maioria sem significado desta esquerda de direita a par de uma abstenção recordista que resulta desta situação praticamente monopartidária.
Se existem pessoas com capacidades de gestão e espírito de dever patriótico no país quererão manter-se imaculadas e longe deste espectáculo ou estarão barradas de participar por não estarem ligadas a uma máquina partidária?
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