O professor Paulo de Pitta e Cunha - que sabe mais de "Europa" que todos os "tratadistas" de sofá juntos, D. Teresa de Sousa incluída, e que nunca precisou do "25 de Abril" para a debater - editou, por conta própria, um livrinho sobre «O Tratado de Lisboa" ("génese, conteúdo e efeitos"), Lisboa, Março de 2008». Como se explica na "advertência", o autor deparou-se "com alguma tergiversação em contactos" que efectuou na busca de um editor "no contexto do "unanimismo" que tende a animar (ou a desanimar) os actuais debates em torno da integração europeia, agarrando-se à ideia fica de que, em quaisquer circunstâncias, "quanto mais Europa", melhor (levando a acções comparadas à conhecida história do escuteiro que, já desesperado por não ter cumprido a boa tarefa do dia, obriga uma recalcitrante idosa a atravessar a rua de braço dado com ele)." Ao que isto chegou. Só editam livrinhos favoráveis ao "tratado", isto é, à constituição europeia e a quem despreza o instrumento referendário para a sua ratificação? Uma vez periféricos, toda a vida periféricos.
4 comentários:
Podem referendar à vontade. daqui a vinte anos - talvez nem tanto -, veremos se o Reich ainda estará interessado na coisa...
O problema será outro: o que iremos fazer?
as várias formas de socialismo sempre foram tendncialmente totalitárias >90%. o desta corja não escapa à unicidade de pensamento. não há opiniões, existe a opinião do largo dos ratos
A UE não será certamente eterna.
Será feliz aquele dia em que a França e a Alemanha decidirem acabar com ela por já não lhes convir.
O problema é saber se por essa altura ainda existe Portugal. Se não será já uma mera província da Ibéria, ou do que restará dela se entretanto a Catalunha não fizer o que nós fizemos em 1640 e que ela então não conseguiu obter.
Boa noite.
O Amigo João Gonçalves poderia por favor indicar-me, onde poderei adquirir este livro?
Muito obrigado.
Cumprimentos do
António Torres
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