Ainda da programação de António Lagarto, estreia amanhã no Teatro Nacional D. Maria II a tragédia Medeia, de Eurípedes. A tradução é de Sophia de Mello Breyner, a encenação de Fernanda Lapa e a cenografia de António Lagarto. Medeia, princesa da Cólquida, trai a pátria e o seu pai por causa da paixão pelo herói grego Jasão. Forçada a deixar o país, instala-se com Jasão em Corinto. Corinto e o seu rei Creonte simbolizam a "ordem nova" e Medeia é "trocada" pela filha de Cronte que casa com Jasão. Repudiada e sozinha, Medeia vinga-se matando os filhos que gerou de Jasão, o Rei Creonte e a sua filha. O castigo é o seu sofrimento "mortal". Medeia, na sua agonia "humana", acabou por vingar os deuses desafiados. Continua a ser uma bela lição.
2 comentários:
Um clássico.
Talvez fosse escusado ter iniciado por "Ainda da programação de António Lagarto". Ostensivamente subliminar, mas enfim.
«Continua a ser uma bela lição»
... sem dúvida alguma
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