17.5.06

LER OS OUTROS


De Pinho Cardão, no Quarta República, "Nem um banquinho...". "A separação da Igreja do Estado, princípio fundamental e indiscutível, pode muito bem coexistir com normas de cortesia entre os mais proeminentes órgãos representativos de cada uma daquelas entidades. Se todos os fundamentalismos são condenáveis, incluindo o religioso, este tique de fundamentalismo, jacobinamente republicano, também o é certamente."

4 comentários:

Anónimo disse...

Só quero saber, no protocolo do estado, qual o lugar que cabe à esposa do presidente da república? E porquê? Um bispo representa alguma coisa, para além até de um património que é o nosso. A esposa não representa nada numa república democrática. Lembro-me do Sr. Sampaio, dentro da Sé de Lisboa, fazer parar uma cerimónia religiosa, porque entendeu que a sua esposa tinha que ficar ao seu lado, num lugar de destaque junto ao altar!
Lembro as palavras de Simone Weill. Se o Estado não tem meios de garantir a felicidade nem o bem estar dos seus cidadãos, não tem o direito de expulsar a religião da vida pública.

Anónimo disse...

Arranja-se uma sala hipóstila para as Igrejas, as esposas, as namoradas, etc, etc...

Anónimo disse...

São todos tão queridos e tão modernos! Fazem-me lembrar os adolescentes contentes por contrariem as tradições e os valores do pais e avós, e depois quando fazer asneira é vê-los correr para o telemóvel a chamar pelo papá. Mas que ninguém me tira o gozo de ter visto o nosso nóbel marxista, republicano e laico a curvar a espinha a um rei, ai isso ninguém me tira!!!...
Abade das Caldas

Anónimo disse...

"Pinho Cardão", olha a múmia que ele foi exumar....