20.5.07

28 DE MAIO - 1


Estamos a oito dias do "28 de Maio", infelizmente de 2007. Todavia, e dado que o nosso exército está reduzido a um generoso grupo de cipaios da ONU, é bom que, a partir das palavras e das ideias, se comece a preparar um novo "28 de Maio", sem tiranetes, nem cabos de esquadra partidários. Tal como o Natal, é "28 de Maio" quando um homem quiser.

15 comentários:

Voluntariado Nova Geração disse...

Acreditamos no Voluntariado e no que ele tem de melhor para ajudar o Outro. Queremos ser uma Nova Geração para o Voluntariado. Olhamos o Mundo com um Novo Olhar.

Procuramos com o blogue Voluntariado Nova Geração promover e divulgar o Voluntariado Social, enquanto actividade que, através da Solidariedade, do Respeito e da Ajuda, vá ao encontro do Outro, procurando construir uma Sociedade mais justa, humana e solidária.

Faça um “link” do Voluntariado Nova Geração no seu blogue, divulgando esta causa.
Visite-nos e dê-nos a conhecer notícias e testemunhos de voluntariado.

«O voluntariado enobrece os Homens…» T. Jefferson

Anónimo disse...

Que estamos muito precisados de uma reviravolta,que ponha isto nos eixos,já se tornou mais que evidente;mas vá-se dizer isso aos nossos políticos:é que,qual condenação,os partidos continuam a mandar,e sabemos já sobejamente de que massa são feitos os aparelhos partidários.E depois desta classe que está agora no poder,tudo indica que lhe suceda outra de sinal igual:olhe-se para as Juventudes...

Anónimo disse...

E como o glorioso «28 de Maio» se festeja nos nossos corações dentro de uma semana, adianto já que nos perfilemos em memória dos generais Gomes da Costa, Sínel de Cordes (que ocupou Lisboa)e Alves Roçadas, todos três heróis da Flandres, os quais, com um simples piparote, vingaram os assassínios de D.Carlos e de Sidónio Pais, e libertaram este pobre país da ignominiosa 1.ª República, que deu meliantes do jaez de Afonso Costa, António José de Almeida, Aquilino Ribeiro, Teixeira Gomes e gentalha assim...
Que o exemplo desses três grandes generais seja seguido por todos os que têm a consciência de que Portugal sofreu com o 25 de Abril a sua maior derrota depois de Alcácer-Quibir é o meu mais ardente desejo. 28 de Maio, sempre!

Anónimo disse...

Que dirá disso Marques Mendes quando aparecer? Ele não faz parte do vosso team?

Anónimo disse...

Não sei francamente se todo o País, mas Lisboa e o Município de Lisboa são bem o símbolo de um regime obsoleto e absurdo ; a república revê-se com certeza na sua esplendorosa desgraça, quer no interior, quer no alto das varandas da Câmara Municipal ... uma autêntica ironia do destino, até pelos «Costas» !

António P. disse...

Boa tarde,
e uma precisão :
O Hino Nacional nesta versão e com a actual letra é de um decreto lei penso que de 1953.

Anónimo disse...

Lança chamas

Se não fosse o 25 de Abril você já tinha metido o lança no bolso e engolido as chamas!

Não há saída fora da Democracia!

Anónimo disse...

«Democracia,a mais prostituída das palavras».
(Luís de Almeida Braga in «Dor e Amor de Portugal»)

Anónimo disse...

A propósito do 28 de Maio de 1926...
Ninguém se quis lembrar que em 2006 decorreram 80 anos sobre a dita revolução que pôs fim à primeira república. Os doutos historiadores democráticos e demais iluminárias, preferiram ignorar a data em vez de terem patrocinado uma discussão sobre este evento de indiscutível interesse histórico, as suas origens, consequências etc. Houve muito bons democratas republicanos que aderiram à revolução e tal facto deve-lhes causar incómodos que é preciso não avivar. O 5 de Outubro, o 28 de maio e o 25 de Abril são acontecimentos importantes da nossa história recente. O primeiro e o terceiro merecem o maior interesse dos nossos historiadores e já se preparam grandiosas comemorações para o centenário da república sob a égide de um PC reciclado.Por ser mais controverso, ninguém quer saber do 28 de Maio. E assim vai a nossa isenção democrática!
José Rocha

Anónimo disse...

Bendita democracia, que vos permite dizer a vossa opinião.

Claro que a Censura visava só a correcção dos erros gramaticais.

e-ko disse...

a arrogância é uma forma de imbecilidade...

Anónimo disse...

Luís Moreira:

Também os republicanos (Afonso Costa, Leonardo Coimbra, que até chegou a sanear Salazar por delito de opinião, Magalhães Lima, etc, etc.) diziam que não havia saída fora da república, e viu-se... Deu - repito - no glorioso 28 de Maio. E os republicanos, em vez da lança, o que meteram foi a viola no saco e foram engolir não as chamas mas o seu vomitado odiento para a pata que os pôs. Com eles longe da costa durante 48 anos o País ganhou decência e respeitabilidade internacional, não mais se sujeitando a humilhações como as de Spa e, depois, de Versailles. Do resto fala a História, mas não, como é óbvio, a história dos moedeiros falsos.

Anónimo disse...

Entre o imediatamente antes do 25 de Abril e o momento actual, qual é a semelhaça? Uma insatisfação pela política e pelos políticos, ou, por outras palavras, pelo regime.
Então como agora, " o que faz falta é animar a malta, é o que faz falta"

Anónimo disse...

Ok!

Mas para serem coerentes, deviam primeiro fazer visar as vossas opiniões na Mesa Censória.

Nesta um escriturário de terceira categoria autorizaria, ou não, a sua publicação.

Se gostam desse tratamento, não percebo a vossa indignação com o texto de Luiz Pacheco, publicado no Blogue recentemente.

Se bem que pessoalmente não goste do género, ele, pelo menos, está-se burrifando para a Censura, a começar pela minha.

Não anda a clamar por um país(?) do respeitinho, ou levas no focinho, com um respeito internacional pobremente só.

Anónimo disse...

Os avós, papás, tios, primos e padrastos desta choldra que nos (se) governa à 33 anos, não conseguiram ir além dos 15 anitos de saque na 1ª Rep.
Eram menos, estavam mal organizados e no fundo todos criam abocanhar o naco que o poder lhes dava. Não escaparam as igrejas, nem os conventos!.
Alguns, da velha “ética republicana”, até alinharam no 28 de Maio, pensando que tinha chegado a hora de morder o bolo, só que lhes saiu a fava e partiram os dentes.
Durante 48 anos estiveram açaimados. Alguns, discretamente, foram adaptando uns primos e enteados ao Regime, os tais que perante uma insurreição de capitães motivada por causas materiais, debandaram como ratos e viraram casacas. Aliás, dentro do próprio Regime foram conspirando ao sabor dos seus interesses e dos seus patrões.
Aos filhotes deram-lhes educação primorosa em faculdades nacionais e estrangeiras (para se esgueirarem à Guerra do Ultramar) e o “debute” na oposição “democrática” de braço dado com o poder económico (sempre do lado dos seus próprios interesses).
Outros mais arrojados e sedentos de poder discricionário e internacionalista, alinharam no PC, no MRPP, etc., mas hoje, falidos os seus “paraísos na terra”, debandaram, transfigurando-se em gestores internacionais, ministros, fiscalistas, ou mesmo presidentes da comissão da CE.
A actual choldra, aprendeu com os antepassados, uniu-se e organizou-se no “bloco central” no “alterne” do “agora mandas tu, amanhã mando eu, mas tachos há para todos”, poucos ficaram de fora, mas há sempre um qualquer tachinho para a “gauche caviar”.
A choldra reescreveu a história, apagou nomes das ruas, monumentos e obras.
É que 28 de Maio, deu origem a uma verdadeira Revolução, a do Estado Novo, com uma estratégia de mudança de regime, de alteração das estruturas económicas, sociais e politicas.
Tendo herdado um país miserável, com duas classes sociais (os ricos e os muito pobres), em banca rota, corrupto e caciqueiro, a Revolução do Estado Novo deixou Portugal, em 1974, com um dos maiores crescimentos económicos mundiais, numa economia estável e segura, um tecido social vocacionado ao labor, com uma classe média emergente, com estradas, caminhos de ferro, portos, aeroportos, barragens, universidades públicas prestigiadas, uma rede de escolas primárias e liceus, escolas comerciais e industriais, instituições de ciência e tecnologia com reconhecimento internacional, hospitais públicos, empresas de comunicação e transportes controladas pelo Estado, um sector industrial e agrícola estruturado, uma estrutura judiciária e legal consistente, com leis bem elaboradas, tribunais, conservatórias e notariado público para assegurar a segurança jurídica própria dum estado de direito, etc. etc.
Hoje passados 33 anos, temos auto-estradas privadas de grande utilização aos fim-de-semana, universidades privadas como a UI, as pontes a cair, as escolas a fechar, a justiça em privatização, uma economia em agonia, as empresas e os hospitais a fechar, uma classe média em dissipação, um povo endividado.
Mas, cá estão eles outra vez, a choldra bem montada, gorda e anafada, gerindo, mandando e negociando, rolando os tachos, os empenhos e cunhas…