27.5.07

28 DE MAIO - 4

"Advoguei sempre a política do simples bom senso contra a dos grandiosos planos, tão grandiosos e tão vastos que toda a energia se gastava em admirá-los, faltando-nos as forças para a sua execução."

António de Oliveira Salazar, em 9 de Junho de 1928, discurso aos oficiais da Guarnição Militar de Lisboa, in Discursos, Vol. I.

5 comentários:

Mar Arável disse...

Não foi o caso do Cristo-Rei obra fundamental para a margem esquerda poder abraçar Lisboa

Anónimo disse...

Em 28 mal se havia saído da inenarrável rebaldaria da I república. O Cristo-Rei e a Ponte Salazar são já dos anos 60.

Anónimo disse...

"Eu e os meus camaradas advogámos sempre a política da falta de senso a favor dos grandiosos planos, tão grandiosos e tão vastos que toda a massa se gastava, faltando-nos até para os acabamentos e os recursos humanos para os por a funcionar."
Sócrates
(o de Portugal)

Anónimo disse...

"O fascismo não é possível em Portugal. Entre nós, não há homens sitematicamente violentos. O caso das nossas revoluções é significativo.
Gastam-se milhares de contos, perdem-se vidas, semeiam-se lágrimas, desacredita-se o País.Reclama a opinião pública sanções severas e os governos obedecem-lhe na primeira hora (...) criam-se tribunais próprios para o julgamento dos crimes, decretam-se as penalidades adequadas. A certa altura estão os tribunais adormecidos, os presos em liberdade, o público esquecido da revolução e dos sofrimentos passados; a opinião dos amigos e inimigos reclama uma esponja sobre o que lá vai" (Cit. Salazar 1933).

Anónimo disse...

Duarte Pacheco é que talvez não seguisse estes princípios muit à risca.
E falemos verdade, Salazar também não.