28.5.07

28 DE MAIO - 5

"A seriedade é antes de mais a conformidade dos sentimentos com as ideias e a conformidade dos actos com os princípios. Na vida pública como na vida privada, a falta de sinceridade desalenta e fatiga: nenhum regime político que emprega a mentira como método de governação (ou se limita a verdades convencionais) pode ter crédito na alma popular."

Como se levanta um Estado, 1937

10 comentários:

Anónimo disse...

Os ciclos são cada vez mais curtos (PC) portanto, se calhar, ao acelerarmos estamos a perder a reflexão necessária e a anestesiar as mentes ditas populares. O que Portugal precisa é de uma longa e milimetricamente precisa lição de história. Eu próprio preciso, e com essa precisão me situo e avanço.

Anónimo disse...

Verdades como punhos.
Mas escolher o quê ? Como ? Onde ?

Anónimo disse...

A porra é que às vezes duram muito!

Anónimo disse...

Diz-se na minha terra que palavras leva-as o vento!
Salazar era íntegro mas muitas vezes usou ou deixou usar a mentira como método de governação.
A exaltação de certos valores e feitos pátrios foi um exemplo.
Eu ainda aprendi, e muita gente ainda acredita, que Coimbra era a universidade mais antiga do mundo. Todos sabemos agora que é mentira!
O desvio e atropelo da legalidade dos tribunais em muitos casos de prisões políticas será outro exemplo de mentira!

antonio ganhão disse...

Salazar sabia usar muito bem a imprensa a seu favor, Sócrates também.

Salazar acreditava que enquanto pobres estaríamos protegidos.

Sócrates acredita que enquanto pobres estaremos mais preparados para combater a globalização. O emprego de mão-de-obra intensiva que nos fugiu para o leste, regressará: desde que não aumentemos os nossos ordenados, nem o estado se meta em desperdícios sociais.

Em breve teremos os salários absolutos mais baixos da Europa, as fabriquetas vão voltar.

Tal como Salazar, Sócrates também sabe que um povo que tenha a coragem de ser pobre, será feliz.

Anónimo disse...

Caro Chico,

Mas era uma fadiga e uma canceira fazer as gentes acrediatr nisso, que não lhe digo nada!

Anónimo disse...

«Não se pode ser liberal e socialista ao mesmo tempo; não se pode ser monárquico e republicano; não se pode ser católico e comunista – de onde deve concluir-se que as oposições não podiam em caso algum constituir uma alternativa e que a sua impossível vitória devia significar aos olhos dos próprios que nela intervinham cair-se no caos, abrindo novo capítulo de desordem nacional».

Salazar previu!
R.A.I.

Anónimo disse...

crédito pode não ter. Mas pelos, vistos, em democracia, a mentira por diversas vezes repetida, acaba por ser um excelente método de governação (socrates dixit)

Barão da Tróia II disse...

Todos mentiram desde sempre, existem é papalvos que não acreditam na verdade. Boa semana

Anónimo disse...

sempre podemos apreciar a qualidade do português de salazar. mesmo que o que ele despeja no papel possam ser mentiras grosseiras, como este texto - a história da europa desde roam até hoje é construida sobre falsidades verdadeiras.
E só se lerá assim para não fazer dele, já em '37, um completo alienado, tal como o nosso primeiro - 'crédito na alma popular'!?
(ele era um rematado democrata, só que não praticante).

só para dizer que não é com as ideias de salazar que saimos deste atoleiro, por mais que isso custe a muita gente.