16.10.09

EXÉRCITO EM PEQUENINO


Sem se rir, o chefe de estado-maior do exército afirmou que o dito caminha para "a excelência". Como é que é possível que um exército - repare-se que escrevo com minúscula - que foi reduzido a cinzas pelo poder político da esquerda e da direita, que se dedica à filantropia internacional, que aceitou pacificamente o fim do serviço militar obrigatório, que "colabora" no apagar de fogos (reais e virtuais), que se deixou capturar pela correcção política, em suma, como é que este exército pode caminhar para a "excelência"?

12 comentários:

ATTO VEN E OBGO A VEXA disse...

Excelencia - na arte de agradar às Excelências, talvez....

Pi-Erre disse...

Justamente porque já não há Exército, mas apenas "exército", é que este pode caminhar para a tal "excelência".

Anónimo disse...

Mas eles foram-se escolhendo e foram escolhidos.Na técnica da "subordinação" a quem quer que seja...

Unknown disse...

"exército"? hum...cheira mais a ONG...

Garganta Funda... disse...

Acabaram com o Serviço Militar Obrigatório.

Qualquer dia o nosso "exército" é uma ONG que circula por esse mundo fora a enfeitar a politica internacional e ao serviço de interesses estrangeiros.

Anónimo disse...

Falando e escrevendo a sério, sem ironias; creio que Portugal precisa de um Exército mais pequeno, mas de uma Marinha e Força Aéria mais fortes e mais musculadas, ou seja mais bem armadas. Isto devido à nossa área marítima, que tudo indica vai aumentar.

Joaquim Costa

Anónimo disse...

«caminhar para a "excelência"»

A «excelência», mais uma das redundâncias que parece terem tomado conta do discurso pseudo correcto e afirmativo dominante.
Num tempo de decadência e empobrecimento progressivos (para a maioria do povo), parece nada de substantivo poder ser feito sem «excelência». Deve inserir-se na «lei das compensações» da Psicologia.
Circulou há dias na Net, um programa que afirmava em relação à «excelência», dever ser prioritário a procura da «felicidade». Difícil, pelos vistos.
Não desfazendo no PdP, o general Chefe do Exército, deve estar a referir-se a um Exército dos Pequeninos.
Aquilo a que temos direito.
Joaquim Costa, correcto.
Principalmente, quando houver um MDN/Governo que deixe de governar três quintas/ramos militares.
Nesse sentido, o ainda actual governo do PS, foi pura e simplesmente uma nódoa.
Lamentavelmente, com a conivência do PSD e demais oposições.
BMonteiro

Tino disse...

Tecnicamente até têm progredido um pouco, mas moralmente...

Se o Exército atingisse ao menos a mediania já tinha deposto o falso engenheiro há muito tempo.

Mas como lhes continuam a pagar o soldo, continuam a vergar-se garbosamente a esta corja...

Militar Desconhecido disse...

"que aceitou pacificamente o fim do serviço militar obrigatório,"

Numa sociedade democrática conhece outra forma de o dito aceitar o que quer que seja ?

Eduardo Freitas disse...

É lamentável que a utilização de minúscula na instituição exército corresponda à crua realidade.

Provavelmente, no nosso país, as tradicionais funções de Estado não merecem mais que uma minúscula. A começar pela justiça.

Anónimo disse...

Alargaram a manjedoura, reforçaram a ração e a tropa fandanga rejubilou de alegria! A excelência vem a caminho... em mordomias, em reformas chorudas, em diversão pura, com brinquedos carotes (submarinos, operações em afeganistões e quejandos)

Mandem a conta que o lorpa do tuga paga sem estrebuchar.

Anónimo disse...

Até o presidente do ps(isto vai tudo a letra pequena) disse publicamente que Portugal não precisava de submarinos para nada. Um homem preclaro !
Ehehe ... se há arma dissuasora por excelência num país com uma área marítima à sua responsabilidade, 15 ou 20 vezes maior do que o território continental, esse país é Portugal.
Mas não serve de nada explicar estas coisas ao naufrágio de uma velhice que não perdoa, nem ao bem-estar das juventudes "pacifistas" inconscientes da ocupação de um «espaço vazio» e da consequente amarga subserviência.
Mais valera que revisitassem a História de Portugal ... e respeitassem o esforço colectivo da modernização militar.