6.10.08

A PAROLICE DO MULTICULTURALISMO

No "lançamento" da primeira pedra do edifício onde será instalada a Fundação Champalimaud, a Pedrouços, António Costa explicou que a «sensibilidade do arquitecto Charles Correa transformou uma preocupação numa ambição de todos nós, que é ver este projecto realizado» porque «este projecto vai dar à cidade um acesso à frente ribeirinha que não era possível.» Mais. Costa tem a «ambição» de arranjar peças de grandes arquitectos "dos cinco continentes": «Vamos ter uma peça de um grande arquitecto asiático; mais à frente de um grande arquitecto americano [o brasileiro Paulo Mendes da Rocha que irá elaborar o projecto do novo Museu dos Coches]. A 9 de Dezembro espero que o senhor primeiro-ministro esteja em condições de anunciar outro projecto mais à frente de um arquitecto africano.» Que parolice.

8 comentários:

Anónimo disse...

"elefantíase" de costa.
"elefantes brancos" para todas as cores.

radical livre

samatra disse...

Olhe que é muito raro a não ser na musica concordar consigo mas faço das suas palavras se me permeti minhas.
Aquela do Mexia pôr até os japoneses a olharem de boca aberta para a (futura)sede da EDP mostra bem o nível da parolada ... será que merecemos isto?

Anónimo disse...

E depois parece que o PDM teve de ir às urtigas.

E a Frente Ribeirinha continua a levar uma porrada daqui, outra dali, sem um plano coerente, melhor, sem plano nenhum.

Onde irão depois fazer as ciclovias do Zé?

Anónimo disse...

Parolo é você que se recusa a reconhecer o valor dos portugueses que residem no estrangeiro.

Anónimo disse...

Acontece muito!
É uma variante da doença conhecida por provincianimo do egocentrismo.

Anónimo disse...

Um arquitecto africano? AHAHAH.

Tino disse...

Sem ofensa para os africanos, que eu até sou africano:

Para fazer umas barracas, servia o próprio engenheiro/arquitecto Sócrates, um político verdadeiramente africano... dos da pior espécie...

Anónimo disse...

O quê?! Nenhum arquitecto da Oceânia?! Discriminação!

Por quanto mais tempo, o nosso etnocentrismo, desvalorizará a genial arquitectura da Papua Nova-Guiné?!

Vergonha.