30.6.09

O MÉTODO JUSTIFICÁVEL


Este amigo é um pessimista como eu. Mas, depois de lido por causa disto, revela-se, afinal, uma Ana Gomes virada do avesso. Basta esta frase - «a tortura pode acabar por ser um método justificável e inclusive necessário in extremis» - para o trair. E, perdoar-me-á, não há Adriano Moreira ou "teoria das relações internacionais" que o salve. Talvez Richard Rorty.

3 comentários:

ana disse...

Os portugueses prestam-se muito ao papel de Judas.

Nuno Castelo-Branco disse...

A tortura e a pena de morte foram abolidas há muito, nos tempos da "ominosa monarchia", mas neste país ainda se cortam cabeças nas esquadras da PSP. O caso L. Cipriano é paradigmático de uma certa impunidade da autoridade toda poderosa. No entanto, hoje em dia existem métodos para "fazer falar", sem sequer tocarem com um dedo no objecto do interesse interrogatório. Acção psicológica.
Só espero que um dia destes não rebente uma bomba à hora de ponta na estação de metro da Baixa-Chiado. Neste caso, teríamos todos os "mentes frescas" ansiosos por distribuir umas pauladas em qualquer barbudo moreno que circulasse pelas imediações. É a vida...

Anónimo disse...

Além de ser contra a tortura por uma questão de princípio e porque o seu uso por governos de democracia são uma derrota para as mesmas, não sei o que pensar se tivesse um responsável de um atentado a imimente ou em curso (um desvio de avião). Estado de necessidade desculpante?