26.6.09

AOS POUCOS



Paulo Tunhas fala em nave de loucos a propósito das reviravoltas governamentais em torno do "negócio" da semana que, afinal, já vinha de Janeiro. É mais um upgrade naquela relação difícil com a verdade que, aos poucos, o país vai conhecendo. Resta saber - com os calores e coisas do género - se está mesmo interessado em conhecer. Como diziam os anarquistas, os que obedecem mantêm os que mandam.

5 comentários:

Unknown disse...

... e o Santana Lopes por muito menos foi crucificado! Será que se fosse o Sampaio dissolveria a AR?
O Cavaco tem responsabilidade por termos chegado a essa miséria, desde as mentiras a licenciatura...etc...
Há que lembrar que dos nomes da lista da TVI muitos estão indiciados!

radical livre disse...

para além da inveja (invidia) é a acédia (accidia ou sem cura) considerada pregiça um dos piores males dos portugueses.
em portugal post mortem non cesst invidia

depois da stultifera navis de sebastian brandt e das suas representações pictóricas apareceram as naves de Mestre Gil e outras como a nau catrineta

agora acrescentam a mentira dos politicos

o meu desejo para o dia da ressurreição é ficar longe destes canalhocratas

Mani Pulite disse...

De acordo com o insuspeito Expresso desde Janeiro que Sócrates montava a cabala para afastar Moniz e MMG da TVI usando a PT para o efeito.O mentiroso compulsivo, nesta urdidura, fez entretanto mais um discípulo.O Cachorro Baba que ainda anteontem deu um show de mentira na servil RTP.Em Outubro fora com os dois a golpes de esfregona com lixívia.Do cúmplice Sapateiro será o povo Espanhol a tratar-lhe da saúde.

Manuel Brás disse...

Berros ameaçadores,
sussurros ternurentos,
os factos são reveladores
de discursos bolorentos.

Mentir descaradamente
na cara da população,
em mais um caso demente
desta ignóbil governação.

Nuno Lebreiro disse...

Quando o espíriro político, ético e moral não é aquilo que preside à decisão política, sobra o interesse. Ora, o interesse tem um problema: a dependência, a necessídade e a obrigação de bons resultados. E quando as coisas começam a correr mal? O desespero. O desnorte. O salve-se quem puder. Não há espaço para dúvidas: Este governo não é uma equipa apostada em cumprir um desígnio nacional. Não. É uma conjunto de seres apostados em manter os seus pequenos poderes individuais, sectários, partidários. E por isso mesmo, na altura do desespero o que tentam salvar não é o país mas o próprio interesse - necessidade. Daí, que aquilo que lhes parece lógico fazer, pareça aos demais a mais perfeita loucura. A começar no TGV, nas fundações, nas pressões, nos Freeport's e a acabar nas mudanças de estilo, nas acusações e nas mentiras. É o que dá sermos governados por um bando de caciqueiros locais transvestidos em grandes políticos, não são, são apenas propagandistas de terceira categoria a quem, finalmente, lhes cai a máscara.