27.3.09

AS MULHERES VISTAS PELO JACOBINISMO

Aqui.

3 comentários:

garganta funda.... disse...

O jacobino até tem razão.

Portugal precisa é de boas mães e não de amas secas dos jacobinos do poder.

josé ricardo disse...

Temos que entender que aos olhos dos nossos recentes antepassados, a mulher teve, paulatinamente, que vencer ancestrais mitos. repare nesta ideia da feminista Angelina Vidal (feminista de cariz republicano e socializante), publicado no periódico A Crónica, em 1906: "[a mulher deve evitar a leitura] de romances sensualmente aperitivos [ou de] bisbilhotices de jornais descrevendo a cores vivas casos de adultérios, de paixões mórbidas de vinganças ciumentas” [pois só assim ela pode ser educada] na modéstia, no bom senso, no heroísmo e na virtude”. E não era caso único dentro do panorama feminista do princípio do século XX. Maria Amália Vaz de Carvalho – a primeira mulher a entrar na Academia das Ciências, disse isto: "A submissão é o nosso papel; fica-nos bem, e ainda mesmo que nos ficasse mal, tínhamos fatalmente de aceitá-lo".

um abraço,
jose ricardo

Nuno Castelo-Branco disse...

Quando se desculpabiliza o merdoso regime de 1910, existe sempre a reserva mental de tudo querer encobrir, distorcendo a história.
A comprovar exactamente o contrário das patetices debitadas por esse tipo de escribas ao serviço do Afonso Costa e restante camarilha, temos a acção da rainha D. Amélia que soube afrontar políticos e preconceitos. Tocou onde devia e substituiu o Estado onde este teria logicamente feito exercer a sua autoridade legítima. A rainha pagou a ousadia, levantando-se contra ela todo o tipo de calúnias da qual hoje fazemos apenas uma ténue ideia. D. Amélia enriqueceria com os pedidos de indemnização por danos morais, se tivesse a oportunidade de levantar processos em tribunal contra os autores das atoardas. Hoje as coisas são bem diferentes.
De uma coisa não tenho qualquer dúvida. A milionária Comissão para a Comemoração da República é mais um colossal embuste da história que mais uma vez, será pago pelo indefeso contribuinte. Ora tomem lá e amochem com a canga, seus borregos!