Se calhar já lá está há mais tempo, mas só dei pela sua presença no blogue 5dias agora. Refiro-me a Miguel Serras Pereira de quem apenas conheço o trabalho como tradutor. Um bom trabalho, por sinal. O 5dias tem recorrentemente aquele problema da itinerância do busto de Lenine mas, até por isso, é um blogue de esquerda intelectualmente honesto. Nesse sentido não é comparável com coisas que passam por blogues - e de "esquerda" - que são meros covis de pequenos candidatos, com nome ou "impessoais", a aprendizes de Dutras Farias (em péssimo) do regime "rosa choque" em vigor. Sei que este "elogio" ao 5dias vai valer aos seus autores pérolas do tipo "pacto germano-soviético" ou, na versão doméstica, "vêem como o Salazar sempre ajudou o Cunhal a fugir de Peniche?" Who really cares?
6 comentários:
Estás ralado? Mas quanto ao soviético, percebo onde queres chegar. O germano é que está deslocado porque se bem te conheço, estás a galáxias desse estilo.
sim, é verdade. mas é também verdade que ver alhos e bugalhos juntos a combater o caruncho travestido(bela palavra) de gravata Armani, não me parece mal.
Rita
J.G.:
Entre nós, nas valorações e nos juízos, bom seria acabassem tantos equívocos de «sinalização» envolvidos na dicotomia esquerda / direita.
Que não fiz senão 3 / 5 dias de tropa… Mas tais palavras de ordem bom era que servissem apenas para marcar o passo: esqueda, direita, ope, 2…
Bons e maus malandros há à esquerda e à direita, crápulas ou santos, à esquerda e(ou) à direita.
Só que ser e epifenómono, vulgo parecer, se confundem.
Já Kant classificava de socialmente insociável o bicho homem, egoísta, numa palavra.
Seja.
Que coração não tem esquerda nem direita, aprendêssemos nós outrora, referidos ao órgão desse nome, de aurículos e ventrículos de um lado e doutro lado…
Eu não me sei esquerdo, sinistro (dicen españoles) nem direito.
Mente aberta, vistas largas faltam a muito bom amigo velho ou novo.
Já colapsaram «comunismos de inteligenza…»
Colapsarão amanhã neo-liberalismos «bárbaros de ganância» e «capitalistas…»
«Homens, sede homens!»
Esse o difícil, por vezes disfarçado de fácil, imperativo.
...Corrigindo-me:
epifenómeno, claro, e não «epifenómono...»
Monos (e tralha, e monstros) a mais já há de sobra.
Bom blogue.A alusão ao livro "horribilis" dos socialistas está bem feita. Pena que ninguém continue. Onde está Rui Mateus, o Delgado da era esquerda?
Por outro lado, boa imagem do fresco de Piero della Francesca, o Ecce Homo e a Ressurreição, a morte e a vitória sobre a morte, divino. Acreditemos.
Ao pé de certa opinião esquerdizada que por aí anda, Dutra Faria,Barradas de Oliveira e outros desse tempo, eram pérolas.
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