Fora a defesa do "presidencialismo de chanceler" - ou seja, da predominância do "parlamentar" no "semi" que constitui o regime e que o conduziu ao belo estado em que se encontra -, esta é uma entrevista serena de Santana Lopes. É da fisiologia do PSD os congressos. Sem congressos, os partidos "albanizaram-se" e aquilo a que apelidam de "congressos" transformaram-se em meras cerimónias patéticas de consagração do ungido, sem o menor interesse para a opinião pública. E Lopes percebeu que é por aí que se recomeça. Ganhou a aposta.
4 comentários:
o psd a luta é entre o congresso de Santana e o "fulheto" de Passos.
luta entre carneirada e sácarneirada
Este não me engana... A reabilitação da condecoração, trás "água no bico". Talvez um dia o psd chegue aos 10%.
Santana Lopes tem uma intuição política fantástica e uma grande capacidade de análise e, também por tudo isto, uma capacidade de antecipação fora do normal.
O que não tem é capacidade de liderança: de tolerância de opinião diferente de quem lhe é próximo ou da sua equipa faz parte(sobretudo se, apesar de privada, for expressa perante outrem). E isto tem sido muitas vezes o que o tem "perdido".
Como devido à sua condição humana não muda, o melhor é nós adaptarmo-nos e escolhê-lo para funções adequadas. Que não executivas, nem de liderança...
JCL
Depois de tudo o que se passou e se assistiu pós-santana, no mínimo o "beneficio da dúvida".
A esquerda já está sob influência do PSP já está a preparar as presidênciais, colocando Alegre candidato à opinião publica partidária e não só. Efeito "mancha de óleo".
Quanto à direita, os passos têm de ser bem calculados (embora hajam Passos dispensáveis), qualquer gaffe não será logicamente esquecida e oportunamente bem aproveitada (ex: e-mail de Cavaco).
A
Rui
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