31.7.07

O SENTIMENTO DE DIGNIDADE PRÓPRIA

"Há coisas e pessoas a quem não se responde por um sentimento de dignidade própria: eu não responderei (...). Há pessoas que desconhecem que pode haver na alma dos outros coisas inolvidáveis e sagradas que a gente esconde cuidadosamente das vistas dos tolos e dos maus, porque não podem compreendê-las nem são capazes de senti-las."


in Oliveira Salazar, "A minha resposta (no processo de sindicância à Universidade de Coimbra)", Inéditos e Dispersos - I - Escritos Político-Sociais e Doutrinários (1908-1928), Bertrand Editora

5 comentários:

Anónimo disse...

Dignidade, justeza de pensar!

joshua disse...

São palavras oportuníssimas nos tempos que vivemos, desde a ousadia de pensar à de criar.

Anónimo disse...

«(...)Nem Salazar permitiu o domínio do Estado pelos capitalistas».

(António Arnaut, antigo Ministro da Saúde, militante do PS, Maçon)

É bom Ouvir ... "de la grande oreille" !

Anónimo disse...

Autor do comentário sobre a correspondência aberta, não deixo de achar divertido que, exercendo embora o seu mais que legítimo direito, não se tenha permitido publicá-lo. Afinal, embora educadinho no seminário, não abrir (ou ler a já aberta) correspondência alheia demanda pudor que demora algumas gerações a nascer e não devia estar ainda no rol das «coisas sagradas que a gente esconde» do DR. Salazar. Em questão de filhos e netos de feitores prefiro o ministro V... (governo AD) que era filho e neto de feitores cá de casa e fez boa figura. Era respeitador, e sem arrogâncias de virtude, não lhe subiu o poder à cabeça, quando o teve. E nunca abriria uma carta que não lhe fosse dirigida.
Sans rancune,
M.

Anónimo disse...

Ó «M» ,,, não percebi nada ,,, quem abriu o quê, quando e onde ou para quê ?
E quem é o autor "sobre a correspondência aberta" [que] "não se tenha permitido [publicá-lo] ?!
Às tantas o bisneto do caseiro escreve melhor ?