27.7.07

NO CENTENÁRIO DO ASSASSINATO DE D. CARLOS

Outra petição. A memória de um chefe do Estado assassinado por dois "heróis" republicanos e democráticos e vítima de conspiradores como Aquilino e Afonso Costa. Ao menos este foi posto na rua e interdito o seu regresso a Portugal, morrendo em Paris em 1937. Ao outro, espera-o o Panteão se o dr. Gama não tiver um acesso do bom senso que o costuma caracterizar.

4 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro J.G., porque não questionar, à luz do presente, também os actos de outros heróis como D.João II e mesmo o D. Afonso Henriques; bater na mãe e encerrá-la num castelo, faltar ao juramento feito etc. não são actos que enobreçam...

marinheiro de aguadoce disse...

Como diria o Vinicius de Morais: "Cai na real... companheiro".
90% dos que andam nas escolas não sabem quem foi o Senhor Dom Carlos I e 99% não sabem quem foi o Principe Dom Luis Filipe. Luis Filipe?... só o Vieira ,"O Kadafi dos Pneus".
Luto pelo tratado de Zamora (outro 5 de Outubro), pela assassinato do Conde Andeiro, pela conspiração do Almada.

A.Teixeira disse...

Estes dois últimos postes encadeados, o de Salazar e o do regicídio, fazem-me não resistir e constatar, João Gonçalves, que a sua perspectiva política histórica parece ter a coerência da do semanário “O Diabo” do tempo de Vera Lagoa: em qualquer disputa do passado a facção mais conservadora é a que tinha sempre razão…

É o que suspeito que o fará defender, se a ocasião se oferecer, os miguelistas contra os liberais, Luís XVI na revolução francesa e acredito que o João Gonçalves até terá ficado com pena do Xá da Pérsia por ele ter perdido a batalha de Gaugamela no século IV a.C. contra Alexandre Magno…

Saudações de um seu admirador, sempre em leituras…

Anónimo disse...

Nunca houve Justiça para estes dois estupores e para quantos conspiraram.
Uma grande ingenuidade, também, da Família Real.
Depois, uma infinidade de factores - quase inacreditáveis - que muito impediram a reinstauração monárquica e os Grandes Símbolos Históricos da Pátria.
Restou-nos a republiqueta, a subserviência europeia e a tragi-comédia de um sistema político obsoleto e moribundo que ninguém sabe ainda como regenerar ...