17.12.10

DA BENEFICÊNCIA


Lamentavelmente não vou poder assistir ao 1º "debate" televisivo em que aparece o candidato que apoio, o prof. Cavaco Silva, o incumbente. Espero que, depois, os leitores que se derem ao trabalho de acompanhar a coisa a comentem por mim dada a minha irrefutável suspeição. Quanto ao de ontem, o leitor especializado em audiências televisivas já esclareceu como segue. «As audiências do debate entre Alegre e o seu Defensor foram as seguintes: 8,5% de rating e 22,3% de share. A audiência, em televisão, vai de empurrão: os candidatos beneficiaram da barrigada do Natal dos Hospitais, a bombar o dia todo na RTP1. As audiências, como os portugueses em geral, sempre foram muito dados à beneficência, e aqueles dois merecem, coitados.»

3 comentários:

Garganta Funda... disse...

Quanto a beneficiência gostei daquela do «congresso» (no Casino Estoril) das sobras de restaurantes para ajudar os pobrezinhos, enquanto os milionários accionistas da PT e quejandas passam em frente dos «beneméritos» com grandes sacos de dinheiro, livrezinhos de tributos e emolumentos...

A solidariedade social e nacional é uma coisa muito bonita...

Gallião Pequeno disse...

E porquê designá-las sobras e não excedentes?
O que revolta são as deduções de milhões nos impostos à conta das "popotas" e "leopoldinas" com o contributo antecipado das animálias preguiçosas que se comovem "imbuídos do espírito".
A ajuda e o voluntariado não precisam de intermediários.

Observador_atento disse...

Foi um debate muitíssimo interessante.