31.3.10

A SOLTURA DE CRAVINHO

Ontem esteve aí, pela enésima vez, o ex-campeão fictício nacional da luta contra a corrupção, João Cravinho. De vez em quando Cravinho desce do assento etéreo do BERD, em Londres, onde o PS o colocou, para nos vir dar lições tipo "a corrupção política anda à solta em Portugal". Anda? Então se anda, e uma vez que, desde os gloriosos tempos do MES, o eng. º Cravinho nos brinda com a sua inefável presença na vida político-partidária onde, aliás, se pratica o "filhismo" como "doutrina", qual é a efectiva prestação (para além da cansativa retórica vã exibida em rádios, televisões, comissões e colóquios para papalvos ouvirem e verem) da criatura para evitar tamanha soltura? É melhor poupar-se e poupar-nos, engenheiro. Estamos já razoavelmente bem servidos de líricos ainda por cima com "obra" publicada.

3 comentários:

v disse...

Já defendi antes que a Adm. Pub deveria ser acedida não pela via dos partidos mas de um plano de estudos - pela via das competências técnicas. É o caminho, mas ninguém quer saber. Depois não se queixem.

Anónimo disse...

O cravinho-pai fez muito pela luta contra a corrupção. Que o diga o general Garcia dos Santos, único "condenado" por ter denunciado ao cravinho-ministro a corrupção na Junta Autóma das Estradas.

Anónimo disse...

É, este trombone beiçolento e trauliteiro, a partir do início da época só cretina zangou-se com o dito cujo e passou a armar em "sério", mais que todos os outros, mais que nós...

PC