24.3.10

INÊS É MORTA*


Filipe Nunes Vicente, uma forma de vida inteligente que voa na blogosfera, apesar de atravessada pelo Mondego (e não manifestamente perturbada psiquiatricamente como eu), deu-lhe para defender, em vez do PSD, uma coisa em forma de assim que «reunirá a linguagem culta e elitista», presumo, do que restará do referido PSD depois das próximas eleições directas. Como em trinta e seis anos desta choldrice ainda não dei por nenhuma "linguagem culta e elitista" que ganhasse o que quer que fosse - o último a usá-la, mas em ditadura, foi o Doutor Salazar e para proveito próprio -, presumo que o Filipe esteja a pensar em mais uma "sedes" de onde brotaram "vultos" como esse combatente contra a corrupção que é Oliveria Martins, esse banqueiro salvífico que é João Salgueiro ou, mesmo, esse sublime transfuga católico apostólico romano Guterres que deu o mote para a actual "situação". Inês, a do António Ferreira que era a sério, é morta. E há muitos anos, Filipe.

*este post é dedicado ao João Pedro George e só ele sabe porquê

3 comentários:

joshua disse...

Por vezes, exagero, mas o FNV, ao falar de coisas tão lhanas como o cadáver álacre PSD, quer o quê com a treta da «fissão binária ou cissiparidade»?

Enfim, parafraseando a estrofe que o radical livre evocava há dias, depois de entronizada, Pedro, o Cru «já está com a língua de fora /pra fazer minete à Morta.»

radical livre disse...

paródia coimbrã à Castro de António Ferreira:
-inês! quem te matou?
-foi o Pacheco

Anónimo disse...

É o habitual: o léxico ou, se não, a sintaxe da moda, uma citação de um autor marxista e a proposta inócua e disparatada.