30.3.10

O LUGAR DELE

Aguiar-Branco - que obteve nas eleições internas do seu partido menos votos do que assinaturas para se candidatar - recusa presidir ao grupo parlamentar no debate quinzenal com Sócrates. Os amigos deste betinho desfocado deviam explicar-lhe que, se para alguma coisa ele foi eleito, foi para a função de chefe da banda parlamentar. E não consta que entretanto tivesse sido substituído. O dr. Passos Coelho tem aqui uma excelente oportunidade para mostrar que já manda, contrariando os presságios desta nossa sibila subitamente "socretinizada" (há quanto tempo não lhe lemos ou ouvimos qualquer coisinha de jeito contra o regime e, em compensação, lemos e ouvimos tanta empáfia despropositada contra o PSD como se este fosse o poder). Não é que Aguiar-Branco valha politicamente alguma coisa. Ao menos mostravam-lhe o lugar dele.

3 comentários:

Anónimo disse...

Escusa de ser malcriado para com Aguiar Branco, um político que fez mais pelo Psd do que Passos Coelho ou do que João Gonçalves.

Chloé disse...

João Gonçalves, você anda com a cabeça muito desarrumada, veja lá se põe ordem nisso.
Citando-o, e à sua habitual elegância:

Primeiro, «Aguiar-Branco recusa presidir ao grupo parlamentar no debate quinzenal com Sócrates».
Não me consta que José Pedro Aguiar Branco tivesse "recusado” nada.
- Ouviu-o dizer isso? - Onde?
Ele não estará presente. Trocado por miúdos, está ausente. Algum problema?
Nenhum. Será substituído pelo seu vice-presidente. Figuras regimentais de completa normalidade institucional.

Segundo, «os amigos … deviam explicar-lhe que, se para alguma coisa ele foi eleito, foi para a função de chefe da banda parlamentar»
José Pedro Aguiar Branco foi realmente eleito "para alguma coisa": mais precisamente para deputado da nação.
E o que aqui é meramente secundário ou sucedâneo são de facto as funções de líder parlamentar, que ele próprio, aliás, anunciou antecipadamente abandonar no final das directas, com toda a legitimidade conferida pelo quadro pós eleitoral.

Terceiro, Aguiar Branco «obteve nas eleições internas menos votos do que assinaturas para se candidatar». Algo que lhe dá um manifesto prazer denunciar, não é? Tipo score de jogo de futebol. Pois eu a si (que tanto gosta de pesca submarina) meditaria no fenómeno aturadamente e ficaria edificado, ao interpretar a economia das migrações dos votos dentro do PSD. Veja lá se os votos de JPAB não terão ido utilitariamente parar ao seu recém-ungido candidato, na sua dinâmica centrípeta vencedora. Já viu a contaminação? Eu a si não dormia.

Quarto, «este betinho desfocado».
É isto que você quer ver em JPAB, não é assim? Palavras para quê? Tudo explicado… Não havendo mesmo mais nada por onde lhe pegar, vai pela esquerda baixa.
Atreva-se a ir à substância: seja homem. Foque-se. É como num score de jogo de futebol. Já percebeu que perde. Certo? É dura, a realidade.

Anónimo disse...

A guiar sempre esteve em Branco, o mais fantástico é que nunca se deu de conta de tal, talvez por vaidade.

"Omo lava mais branco", estando o "partido" em fase de "Branquinho".

Julgo que em breve se irá perfilar a verdadeira razão da chamada de MFL.

Pulverização do PSD para breve, essa possivelmente a grande vitória de Sócrates às eleições do PSD num heterónimo PPC.

A

Rui