26.8.09

O "CHEQUE-OBRA"


O sr. Franco - que foi presidente do Sporting e é significativamente presidente da associação dos empreiteiros de obras públicas- reuniu com Ferreira Leite que não lhe deu muita trela. Depois apareceu com o infeliz incumbente da Cultura, o dr. Pinto Ribeiro, que lançou, não uma pedra, mas uma coisa chamada "cheque-obra" para cima dos construtores a pretexto da restauração do património. A uma conversa desagradável (para os betoneiros, evidentemente) seguiu-se uma agradável com Ribeiro. Se juntarmos a isto as primeiras pedras que Sócrates tem andado a deitar por aí, é forçoso concluir que o PS está como que "obrigado" a dar trabalho à pressa a esta gente. Gente que, por definição, não dá nada a ninguém. Ou seja, quem ficar depois das eleições que leve a estátua do comendador, a medalha do Moita e apague a luz. É a isto que se chama "interesse nacional"?

4 comentários:

Anónimo disse...

E ainda faltam mais primeiras pedras que o líder não deixará de assentar, já que mostrou que é especialista dos últimos dias. "Quem tem medo da alta velocidade?" - pergunta ele. "Quem não tem medo da alta velocidade a que está a endividar o País?" - perguntamos nós, os espremidos contribuintes.

Anónimo disse...

"Interesse nacional" versus "Interesse colectivo"
uma pequena achega:
“O código cósmico” (a física quântica como linguagem da natureza)

«Se é que existe uma tal consciência colectiva, não faço a menor ideia de como comprovar a sua existência. Aqueles que apelam para uma consciência colectiva como «a vontade do povo» fazem-no geralmente para servir os seus interesses ou as suas opiniões políticas ou sociais»
Heinz R. Pagels, Gradiva (Lisboa)

E contudo, há que agarrarmos-nos a alguma coisa.
JB

Observador disse...

Ele quer o TGV eu quero um Ferrari só para mim...

Anónimo disse...

Basicamente, esta "medida" serve, para já, para limpar a má-impressão que as empresas de obras públicas têm junto da opinião pública e da forma como acedem a concursos públicos. Resta ver como isto se vai desenrolar no futuro, e depois das eleições.