21.8.09

A FALA DE CÉSAR


Por falar em gnomos, aquele homenzinho que preside ao governo regional dos Açores, o enfatuado César, não resistiu à pulsão de intervir no episódio das alegadas escutas a Belém. Como o termo lhe é familiar, apelidou a coisa de "ridícula" e até tentou ter graça mencionando uns "homens altos e espadaúdos" que andam atrás dele desde a aprovação do seu bendito estatuto. Cada vez que João Jardim diz qualquer coisa é invariavelmente tratado abaixo de Braga, entre o palhaço e o boçal. A fala de César, pelo contrário, parece que releva do comentário político e do inteligente. Ao nível do regime. César constitui proventura o mais repelente produto político dos Açores. Uma terra que gerou Antero, Natália, Nemésio ou políticos contemporâneos como Jaime Gama, Medeiros Ferreira ou Mota Amaral não merecia isto. É ao que chegámos e com que podemos terminar apenas daqui a umas semanas. Não vá ele lembrar-se de querer vir para cá.

3 comentários:

Zé Dias da Silva disse...

Depois de ter escrito isto (http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2007/06/gama-otrio.html), vem agora com isto?!

João Gonçalves disse...

Venho. Não percebe a diferença? O Gama pode dizer o que disser mas alia vaidade a inteligência. O outro só tem a primeira.

Anónimo disse...

"Cada vez que João Jardim diz qualquer coisa é invariavelmente tratado abaixo de Braga, entre o palhaço e o boçal." Jardim é tudo isso. Revê-se nele? Imagino que sim...

ffg