26.2.09

A FACTURA DA FANTASIA

Manuela Ferreira Leite, a Mário Crespo, em directo, a partir de Braga, explicou de forma linear o caminho do país para o empobrecimento e a sua ligação com o endividamento externo. A obsessão por mais investimento público - a estupidez de uma nova ponte em Lisboa, as "concessões" estradais da propaganda lançadas em cerimónias de tipo soviético, etc. - quer simplesmente dizer, numa situação como a actual, que se está a transferir para gerações futuras a factura da fantasia. Para a geração incumbente, é o que se vê e o mais que se vai ver. Não vale a pena bater no ceguinho.

Adenda: A nova tvi24 também ouvirá a dirigente do PSD num programa que estreia lá para a meia-noite, Última Edição. E não, não estou a fazer propaganda nem à televisão nem a Ferreira Leite. Só estou é farto de ouvir sempre a mesma propaganda.

5 comentários:

Anónimo disse...

pertenci a um grupo social-democrata que não defendia uma rotura revolucionária
por pensar que seria seguramente desastrosa.
aproveito para recordar: adão e silva, palma carlos pai,fernando teixeira, joão creswell de sousa, etc.
conheciam demasiado bem a enxurrada de lixo humano ligado ao ps.
foi um dos pais da pátria (da qual sou orfão) que liquidou a hipótese dum partido de gente séria e com classe.
ontem temos o governo da "geração rasca", verdadeira comissão liquidatária.
anacoreta acabou de dizer a crespo que há um clima de medo e que o aconselharam a ter cuidado com o que diria.
o estalinismo está em todo o lado

radical livre

Anónimo disse...

Acho-lhe imensa graça, porque você é o verdadeiro treinador de bancada...

Anónimo disse...

Não é preciso ser prémio Nobel para constatar o seguinte: PORTUGAL NÃO TEM DINHEIRO PARA NADA!

Como se explica este afã do Inginheiro da Treta e do seu ajudante Lino para a realização destas megalomanias?

Este governo vai ficar para a História como o governo que levou o país à bancarrota.

As próximas gerações vão ter que regressar ao campo e começar a plantar couves e a semear batatas.

Tudo isto, no país dos "cagalhães"...

Anónimo disse...

"Ecos da nossa Sociedade Civil"

O que pensa a Manuel Ferreira Leite sobre uma possível ajuda por parte do Estado a estas pequenas (ou médias) empresas "da noite".



Aveiro. A Autoridade para as Condições do Trabalho (uma espécie de ASAE) fez uma incursão pelos bares de diversão nocturna na região de Aveiro, associados ao alterne, e detectou que quase todos violam as leis laborais. Empregados sem contrato e mulheres a residir ilegalmente no País é o cenário mais comum

Quase 100% dos bares de alterne violam leis laborais

A Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) detectou na região de Aveiro uma taxa de "quase cem por cento" de infracção das leis laborais em estabelecimentos de diversão nocturna associados ao alterne.

Pelo menos três dezenas de pessoas, das quais 19 portugueses, foram encontradas a exercer trabalho remunerado à margem da lei em seis boites fiscalizadas na madrugada de segunda para terça-feira nas localidades de Albergaria-a-Velha, Ílhavo e Ovar. Os casos identificados incluem as mais diversas funções, desde barman, porteiro, DJ, administrativo e dançarina.

Para além da ausência de qualquer vínculo laboral ou de descontos obrigatórios para a Segurança Social, foi detectado "um quadro generalizado de infracção às leis do trabalho", referiu fonte da ACT sem querer, para já, estimar o valor das coimas envolvidas. Na operação participaram também os serviços da Segurança Social, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a GNR.

Doze mulheres estrangeiras, que se dedicavam ao alterne, foram fiscalizadas, existindo "situações que configuram objectivamente notificação para expulsão do País", referiu a fonte da ACT, explicando que a permanência ilegal implica a ausência de situação laboral regularizada. "O cenário encontrado de trabalho não declarado e ilegal confirma a necessidade de uma atenção contínua nesta área, até para efeitos de dissuasão", acrescentou.

A fiscalização permitiu detectar ainda uma menor portuguesa a trabalhar como alternadeira. A rapariga, de 17 anos, seria identificada pela GNR e o caso participado ao Ministério Público do Tribunal da respectiva comarca.

Do balanço final consta, entre outros, a notificação de duas brasileiras em situação irregular. O SEF iniciou para ambas um processo de expulsão. Cinco outras brasileiras foram notificadas para regularizar a sua situação.

No âmbito desta operação, 12 mulheres foram levadas para identificação - nove portuguesas, uma lituana, uma ucraniana e uma estoniana. A GNR levantou ainda autos por violação de direitos de autor e falta de licenciamento de actividade. |

Anónimo disse...

SILÊNCIO DAS MULHERES DIFICULTA FISCALIZAÇÃO.



O Silêncio das pessoas que trabalham nos bares de diversão nocturna, associados ao alterne, é a maior dificuldade encontrada pela Autoridade para as Condições de Trabalho. Segundo o Inspector Geral quando se pergunta a uma mulher quantas horas trabalha e quanto ganha, geralmente responde que foi ali apenas beber um copo. Quem está atrás dos balcões geralmente diz que apenas foi ajudar um amigo.

Força GOVERNO - Força AUTORIDADES imponham ou reponham a legalidade de um Estado de Direito Democrático. Basta de hipocrisia.