12.2.09

NÃO APRENDERAM NADA

Enquanto o petit-comité da intriga e do telemóvel anda por aí aos tombos - entretidos uns com os outros e inchados de frivolidade - cada dia que passa conhece mais desempregados. Ao governo importaria controlar o que é que, a reboque da crise, é mais do que crise e redunda em mero oportunismo. Todavia, a insolência mediática que nos pastoreia ignora alarvemente os terríveis problemas sociais que estão a emergir. Veja-se, aliás, o que é que preocupa a esquerda, do BE ao PS da moção de Sócrates. O país é um e eles derramam para outro que só existe no papel. A vida das pessoas interessa pouco ao circo regimental e partidário. É irónico que seja o partido mais à direita - o CDS/PP - quem ainda, pelo menos ao nível do discurso, se preocupa com o "terreno". Ferreira Leite, com Rangel no Parlamento, também vai apresentando as suas alternativas e falando com quem pode, mas os abutres - ajudados por pequenos candidatos a futuros artistas de circo como Passos Coelho - estabeleceram um firewall praticamente intransponível. No meio disto tudo, o PS absolutista quer "discutir" casamentos, a "parentalidade", regiões, eutanásia e outras "prioridades" como se estivéssemos nos tempos áureos do bonzinho Guterres. Não aprenderam nada.

6 comentários:

Anónimo disse...

e não se pode exterminá-los?

Anónimo disse...

escolheu apropriadamente o abutre por ser animal necrófago.
o percurso do lixo humano da politica e dos seus acompanhantes conserva divisa de gente honesta
«ad augusta per angusta»
mas alterou-lhe o sentido.
só os mastins têm direito a lugares importantes

radical livre

Anónimo disse...

O PS abolutista, pantanoso e terceiro-mundista, não querendo e não podendo promover a convergência real do País com o 1º mundo, disfarça com esta versão multi-tudo-e-mais-alguma-coisa daquele hino:

"Lá vamos cantando e rindo. Levados levados sim.
Pela voz do som tremendo.
Das tubas clamor sem fim

Lá vamos que o sonho é lindo
Torres e torres erguendo
Clarões, clareiras abrindo..."

Para o BE, quanto mais pobreza, desemprego e insatisfação, melhor. Está nas "bíblias" que eles nunca deixaram de venerar e que voltam a ter a coragem de folhear em publico, como já não se via desde a Queda do Muro.

Os "artistas de circo" - palhaços e contorcionistas - fazem tudo o que lhes é possível para ter a oportunidade de ser "a estrela do seu número".

Os que pagam o espetáculo, parece que estão a gostar e assistem exatamente àquilo que pediram.

Anónimo disse...

Entendo que todos os anormais que infelizmente vão surgindo no seio da hunanidade, como, por exemplo, paneleiros e lésbicas e muitos outros ainda que seria fastidioso estar a enumerar, têm direito à vida e ao respeito pela sua integridade física.
Mas, assim como não é aceitável que um tuberculoso ande por todo o lado a espalhar o pernicioso bacilo que tem nos seus pulmões, contagiando os outros, também não me parece aceitável que um paneleiro ou uma lésbica procurem exibir de forma mais ou menos impúdica, mais ou menos ridícula, mais ou menos nojenta a sua anormalidade,suscitando nos outros mortais,com tal procedimento, o desenvolvimento de um autêntico espírito de macaqueação. Que se legisle no sentido de defender os interesses desses anormais quando querem viver em comum, de acordo.
Casamento, não, porque este é um contrato entre indivíduos de sexos diferentes.
Quem defende o casamento entre paneleiros ou entre lésbicas ou já o é ou anda a fazer o tirocínio.

joshua disse...

Não tenho a mais pequena dúvida de que se a execrável e mal lavada questão Freeport não abala a cara de pau do PM, e a sua entourage córnea, bastará esperar o efeito devastador precisamente de esse ostensivo e anedótico alheamento insolente dos factos ocorrentes, sobretudo o desemprego mas um desemprego criminoso e oportunista, nas barbas conscientes dos despedidos.

O refúgio no País de Alice (Casamento Gay) ou no País de Oz (Regionalização) redundará numa bordoada de asco monumental Raivoso Ungido. A Realidade está com o dedo no gatilho, pronta a disparar: DESCRÉDITO TOTAL!

Anónimo disse...

Está bem... façamos de conta

ou... talvez não!


Numa altura em que começa a ser desesperante e são quase impossíveis de suportar quer a quotidiana arrogância quer os atropelos dos "homens do poder", é tempo de pensar se há ou não maneira de reverter a falta de qualidade do nosso dia a dia.

A mim parece-me que sim.

Parece ser do consenso de muitíssima gente, pelo menos é actualmente o sentimento dominante dos portugueses em geral, a ideia de que não nos resta nenhuma esperança, que na política não nos resta nenhuma esperança.

De facto assim parece à primeira vista.

Mas essa falta de esperança reside na nossa inacção e implica que desde já a aceitação da nossa "passividade", a aceitação de um papel" de meros espectadores do nosso dia a dia.

É que esses "homens do poder" (pelo menos os do poder político) foram por nós mandatados e a nós tem de prestar contas, pois foi essa a condição que os levou a serem nvestidos nesse poder.

Eles estão obrigados a prestar contas, a mostrar as contas e se eles não o fazem espontaneamente e de livre vontade, somos nós que temos que lhes exigir que o façam.

Aí está, o cidadão comum é chamado a exercer um direito.


O cidadão comum é chamado a exercer um direito previsto no N.º 2 do Artigo 48.º da Constituição da República Portuguesa:

"Participação na vida pública

1. Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do país, directamente ou por intermédio de representantes livremente eleitos.

2. Todos os cidadãos têm o direito de ser esclarecidos objectivamente sobre actos do Estado e demais entidades públicas e de ser informados pelo Governo e outras autoridades acerca da gestão dos assuntos públicos."

POIS BEM, É MEXERMO-NOS, E RÁPIDO ANTES QUE VENHA OUTRA REVISÂO QUE FAÇA DESAPARECER ESTE DIREITO.

(...)

Se não quisermos exercer este direito, consagrado na Constituição da República Portuguesa, então sim, aí estou de acordo com a tese da desgraça que por aí corre, mas nessa altura não nos poderemos senão queixar da nossa própria inépcia.

Paulo Pereira