12.2.09

OS NOSSOS

«Havia muita gente escondida debaixo da mesa quando Ramalho Eanes se ergueu contra o medo por dever não administrativo. Fê-lo com serenidade, conta, peso e medida. Não esmagou ninguém com a sua coragem pessoal e política. Muitos heróis só apareceram depois. Tem-se remetido a um silêncio que sugere um exílio interior perante tantos talentos à solta. Foi ontem ao Instituto de Defesa Nacional fazer uma conferência sobre estratégia nacional e achou oportuno denunciar um medo difuso que encontra na sociedade portuguesa.Tenho a certeza que se Ramalho Eanes um dia achar insuportável a situação o dirá com todas as letras.» Escreve o José Medeiros Ferreira. E também tenho a certeza que o José Medeiros Ferreira fará exactamente a mesma coisa nesse caso.

6 comentários:

Anónimo disse...

O general Ramalho Eanes acaba de prestar mais um serviço à democracia portuguesa ao denunciar o autoritarismo de Sócrates/Santos Silva. Ainda hoje, no Parlamento, viu-se essa arrogância reflectida no comportamento daqueles dois personagens, num espectáculo lamentável de berreiro do primeiro-ministro, como se tivesse sido apanhado em falta.

Anónimo disse...

Alcains, uma aldeia muito perto de Castelo Branco, donde é natural, é um nicho de revelações aí nasceu a Dielmar, um império do fato, um grande construtor civil, Riscado, que antes do ser ia descalço para Castelo Branco como pedreiro construir o Banco de Portugal, e um outro General, Engenheiro, Cmdt da Academia Militar, Frutuoso Pires Mateus.
Zé Costa

Anónimo disse...

O dia de achar insuportável a situação julgo que estará para muito breve.

Anónimo disse...

noutro blogue lembram
Millor Fernandes
«roubem hoje! amanhã pode ser ilegal» ou já não haver.
os das ilegalidades não têm medo de nada. são os donos da pocilga

radical livre

Nuno Castelo-Branco disse...

Muito oportunas palavras. No entanto, ficam outras bem escondidas, aquelas em que o general Eanes diz:
Mais grave, no entanto, é que parte do povo espanhol, empenhado na virulenta luta PSOE-PP, pareça não compreender bem o papel da monarquia, ao querer arrastar para esse combate o Rei, situação a que este tem, com prudencial inteligência, respondido sublinhando o papel que a Constituição lhe atribui. Significa esta posição que nem toda a Espanha politica e civil tenha interiorizado, como se esperaria e desejaria, que ,como disse Herrero de Miñón, “o monarca vitalicio e hereditário está melhor colocado que qualquer magistrado electivo para ser absolutamente neutral e independente”, para estar acima de todas as segmentarizações politicas e ser garante da continuidade e unidade nacional, indispensável, esta até para manter os militares democraticamente nos quarteis»

No nosso país é sempre assim: só se transcreve o que convém. O resto...

joshua disse...

Não tenho visto coragem em lado nenhum e só um punhado de personalidades de Ética Impoluta, impolutos aliás em tudo, FALA.

Os tiranos Sócrates/ASS têm a República presa pelos testículos, mas parte da Massa Bruta não quer outra coisa que andar com eles atados rente: só assim se sentem salvos de si mesmos.