Manuel Alegre, tal como Ana Benavente ou Edmundo Pedro, também passou à categoria de "poder oculto" e ilustre membro da famosa "campanha negra". Santos Silva não perdeu tempo e ripostou que usa "metáforas" e que anota (ele toma nota de tudo e trata bem da "blindagem" do admirável líder) a circunstância de Alegre não "acompanhar" a extraordinária saga albanesa do "socratismo" de que ele, Silva, se tornou súbito e superior "ideólogo". Alegre, coitado, fala na "tradição" e na "cultura" do PS. Mas isso é ignorar o que é o PS do admirável líder: um deserto que tem como guia "turístico" o mais eficaz ministro da propaganda depois de António Ferro.
13 comentários:
Não ofenda a memória de António Ferro, ao pé de quem estes sujeitinhos não passam de pigmeus.
Energúmenos, mas pigmeus.
Caro João,
está-me a deixar deixar-me confuso, e a necessitar dum psicanalista.
Vejamos:
1º queixa-se que Sócrates tem um ministro da propaganda.
OK, mas S também tinha um, por sinal muito bom, e você gosta dele.
2º queixa-se que parte do PS, tem as ideias formatadas por Socrates e são um Jazigo.
Perfeitamente de acordo, mas a união nacional era o jazigo de ideias de S, e você gosta dele.
3º Socrates diz que o país está bem porque controlou o deficite.
Há quem acredite, e uma das poucas utilidades que aceito em S é essa, e você gosta dele.
4º - Socrates fala em "forças ocultas" (com pouca imaginação, sinal dos tempos e da (m)sinsitras da educação que temostido). S falava das cabalas comunistas, que precisava de combater, e você ...
Enfim poderia continuar, e se bem que Sócrates ainda não tenha (graças a Deus) uma Pide para o vigiar e"safanar" e uma Censura para ver, e "corrigir", o que tem na sua biblioteca, não percebo porque não gosta dele, e implica tanto com o moço.
O nome dele até começa por S ...
Esse A. Santos Silva é bem o exemplo de politico de sarjeta que ainda vegeta mesta republiqueta de broncos.
Lembro-me que há cerca de dois anos, o homem fez umas declarações grosseiras no Funchal em relação ao Governo da Madeira, e o Alberto João respondeu à letra dizendo que o "Ministro da Prédica e das Virtudes Socretinas" não tinha categoria intelectual para ser ministro.
De facto, as consecutivas intervenções em defesa do seu amo, o golden ass, são mais próprias dum muleque de agit-prop duma organização de extrema-esquerda, donde ele é originário.
Como é que Portugal pode dar um salto com gente desta "qualidade"?
1º O que era objecto de propaganda de S. nada tem a ver com o lixo abjecto de Sócrates.
2ºO jazigo de S. tinha uma estrutura ideológica definida e complexa que assentava no interesse nacional e napreservação do que oitocentos anos de História lhe haviam legado.
O jazigo Socretino é um deserto,onde pontificam interesses pessoais e vigarices que são pagos com prejuízo do erário público.
3ºSócrates diz que o país está bem e mente,porque controlou o défice,o que é falso.Mantém impostos elevadíssimos e subiu a despesa corrente do Estado,a médio prazo terá a resposta para mais esta farsa.
O controlo do défice foi uma insignificância na vida de Estadista de S.
Não o reconhecer é sofisma ou mesmo idiotia.
$º Sócrates fala em forças ocultas para conseguir deter a exposição pública das vigarices que não consegue esconder da rara imprensa que não está infiltrada pela sua rede mafiosa.
S. combatia num teatro real uma oposição anti-patrótica,sustentada pelos erários do império soviético,que acabou por abocanhar o ultramar português com as consequências sangrentas e ruinosas para os próprios que hoje conhecemos.
Muito mais haveria a dizer,porque parece que a máquina desinformativa propagandística continua a todo o vapor a desnortear muitas cabeças.
Comparar o SS (Santos Silva) com Salazar (S) é pura idiotia política até porque o tempo histórico de um e de outro são completamente diversos. Neste caso, a comparação não faz sentido algum. Já no que respeita à propaganda de amboa os regimes, sem dúvida que António Ferro foi muito mais eficiente e intelectualmente mais brilhante. Até porque não tinha aquele sorriso cavalar do actual ministro da propaganda.
Este PS dá dó e sem querer fazer juízos de valor, apresento factos. Já se esqueceram do Laurentino Dias que foi apanhado lá na terrinha com escritório de advogado montado, a ir à barra do tribunal sem ter curso. Pois. É desta massa que é feito o actual PS. À semelhança do chefe.
L. Neves
O PR não pode continuar a fazer de conta que a situação politica não está profundamente degradada,que Sócrates está debaixo de uma suspeição irremediável e que este Governo perdeu toda a credibilidade.Dentro do próprio PS há vozes corajosas que se manifestam contra este estado de coisas.Se não actuar já esvaziando o abcesso que passa necessáriamente pela demissão imediata ,a bem ou a mal,de Sócrates,Cavaco será percepcionado como um cumplice deste poder cuja sanha "malhadora"tem vindo a ser exercitada há vários anos perante a complacência de muitos.Se Cavaco não cumprir agora o seu dever de assegurar o regular funcionamento das instituições,a sua credibilidade será afectada e a inevitável queda de Sócrates arrastá-lo-ia também.Senhor Presidente da República para bem de Portugal está na hora de assumir a plenitude dos seus poderes constitucionais.
Meu caro, há uma profunda e sibilante diferença entre o Edmundo Pedro e Alegre & Comandita. É Edmundo Pedro não quer ou precisa de poder dentro do PS, ele é o PS. Já Alegre, embora sendo também o PS, alias, mais que a turcalhada de agora, incluindo Santos Silva, este quer o seu lugar de volta no partido. O PS que lhe fazia vénias, que o respeitava, o colocava sempre nos píncaros. Alegre quer esse PS de volta e, para isso, tem de correr com Sócrates! Alegre não quer, nem nunca isso lhe passou pela cabeça, fundar um novo partido, quer o seu de volta, só e apenas. Tudo o resto é táctica, estratégia, jogo...
Mas não pode deixar o partido cair, ir ao fundo, quere-o como sempre foi. Mas, claramente, para Alegre, gente como Santos Silva está a mais, deve tolerar Sócrates para garantir alguma firmeza, mas despreza totalmente Santos Silva e o resto da marrafada. Depois, os ataques de SS ao BE e ao PC são ataque a Alegre, pelo menos nesta fase do percurso-mapa-estratégia. Começa a ser interessante!
RIBO
Este Santos Siva usa uma linguagem trauliteira, de arruaceiro. Neste governo de Sócrates entra tudo o que é videirinho e lambe-botas...
São as negociatas, meu caro.
KC
com um lider belo e bom verdadeiro kalos kagatos
tudo o resto são odres do vento que passa
radical livre
Sobre todo este assunto transcrevo uma passagem do que escreve hoje (não apenas sobre a "campanha negra") o Prof. Adelino Maltez no seu blogue (para mim, como com o "Portugal dos pequeninos", de leitura diária obrigatória) "Sobre o tempo que passa":
"O mais perigoso tique do desespero situacionista acontece sempre que o poder estabelecido inventa uma união nacional centrista, com inimigos à esquerda e à direita, confundindo o partido com o Estado e assumindo que o respectivo programa e intereses se confundem com as necessidades nacionais. Entre o pensamento único e o partido-sistema, a fronteira é ténue. Foi este o discurso de Estaline e de Salazar, com as sucessivas purgas dos desviacionismos de esquerda e de direita. É este o insensível barril de lodo que está a levar Sócrates ao desespero do propagandismo do ministro Silva".
Ouvi as ameaças de Manuel Alegre proferidas hoje contra o Ministro Santos e Silva, chegando inclusive a referir uma suposta promessa de emprego por parte de António Costa para o filho deste na CM. Independentemente do estilo rude e excessivo do Ministro de assuntos parlamentares, Manuel Alegre recorda-me aqueles velhos com titulo de Nobreza que, quer seja pela força do circunstancialismo quer mesmo pela antiguidade, reclamam para si um pedaço das Cortes. Não passam afinal de figurinos aos quais ninguém parece querer levar a sério!
Neste caso, à semelhança do que sucedia com os Nababos no Império Mogol, apenas lhe falta tornar-se independente do império.
Há lá comparação possível entre Salazar e mesmo Caetano e Sócrates. Este imbecil político não tem estaleca nem para tirar as botas de um ou limpar o cu de outro.
Salazar impos a ditadura que era necessária para tirar o país da desordem em que se encontrava e também para defender a sua vida e impedir a instalação do poder sovi
ético em Portugal.
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