10.4.10

GABRIELA ENTRE O SER E O ESTAR


Li, sobre uma toalha de praia, uma entrevista de Gabriela Canavilhas, a ministra da cultura, ao Expresso. Retive umas coisas. Gabriela já não toca piano desde que foi para a Ajuda. Gabriela prefere música de câmara e o maçador Schubert. Gabriela viu um filme português em Moçambique que achou, sic, "uma delícia". Gabriela faz questão em sublinhar que "está ministra". O último que disse isto foi o funesto Fernando Gomes, ex.ministro de Guterres, e durou pouco. De resto, Canavilhas não explicou como é que tenciona responsabilizar Mário Vieira de Carvalho, o ainda mais funesto ex - secretário de Estado da cultura de Pires de Lima e Sócrates, que escolheu o sr. Dammann para o São Carlos e que nos vai custar, para além da mediocridade da "programação", qualquer coisa entre 150 a 250 mil euros de "indemnização". Dra. Gabriela: não seria mais adequado ser Dammann a indemnizar-nos?

6 comentários:

Maria Manuel Alves disse...

Boa! Eu também só gosto de ler as revistas e os pasquins da terra no cabeleireiro, e as revistas que saiem nos jornais, na praia, de preferência estendida ao sol! Que rico dia ;-)

Renata Castanheira disse...

"Gabriela faz questão em sublinhar que "está ministra". O último que disse isto foi o funesto Fernando Gomes, ex.ministro de Guterres, e durou pouco."

Se não me engano, a última ministra que o afirmou foi Maria de Lurdes Rodrigues, numa qualquer entrevista de início de mandato. E foram 4 anos de dislates...

Garganta Funda... disse...

Eu preferiria que a Drª Gabriela estivesse nos Açores.

Estar em Lisboa, assediada constantemente por um sobado proto-intelectual, é um sacrifício
profissional desnecessário e uma pura perda de tempo.

A melhor maneira de tratar a «cultura» em Portugal é não dar subsídios nem alimentar os habituais proxenetas.

Estou a rezar para que este governo caia o mais rapidamente possivel, e para que deste modo a Drª Gabriela volte para o azul e verde dos Açores.

Ir para Lisboa tratar da «cultura» é mais duro do que ir missionar para a África sub-saariana...

Anónimo disse...

Shubert maçador? Que arrogância santo Deus!

Xico disse...

Já não há pachorra para tanta crítica e amargura.
Desde o tempo de Carrilho, que tanto criticaram por causa de uns azulejos na casa de banho da Ajuda, é a primeira vez que Portugal tem uma ministra da cultura. Que raio. Pode não concordar-se com a senhora, mas fez obra quando corrigiu os dislates que se faziam na metropolitana e deixa obra nos Açores. E o facto de ter despedido o senhor alemão já merece a ascensão aos altares da Pátria.

Wagner disse...

Schubert é maçador?