26.1.10

SEM DESCULPAS

Um pouco na sequência do post anterior, constata-se que o CDS, sempre na peugada do PSD (e do governo), também vai apresentar duas tretas quaisquer sobre a lei das finanças regionais. Pela voz da dra. Cristas (a nova Teresa Caeiro do dr. Portas em versão quinhentas vezes mais ambiciosa), ficou a saber-se que «pensamos (pensa ela) que não são devidos à Madeira quaisquer montantes a título retroactivo.» Por acaso pensa mal mas alguém lhe explicará porquê. Depois, como ganharam uns votinhos nos Açores, a dra. Cristas quer «que os Açores não fiquem prejudicados com qualquer alteração legislativa» e, à falta de uma "iniciativa", junta duas para a gente não se esquecer que existem. Todavia, insuflar a questão "finanças regionais" nesta altura do campeonato - seja por causa da Madeira, seja por causa dos Açores - é um manifesto disparate que o país não entenderia e que Sócrates iria explorar à exaustão. Nunca pensei escrever isto, mas deixem-no trabalhar sem desculpas.

7 comentários:

Anónimo disse...

Fala-se tanto da economia, finanças e subsídios das duas regiões autónomas que a impressão com que se fica é que nos Açores não existe sequer contabilidade organizada. Já sobre a Madeira há imensos especialistas a afirmar que gastam muito e mal. E não se calam.

Anónimo disse...

É impressão minha ou desapareceu deste blogue um autor -perdão, apenas um colaborador...-deste blogue? Parece que o senhor até criou o seu próprio blogue mas por aqui nem um esclarecimento foi dado. Acho que quem lê isto merecia um pouco mais de respeito, não?


João V. Martins

radical liv re disse...

depois do queijo limiano
querem impingir o açoreano

provavelmente o mais picante

garotadas

Anónimo disse...

Se o CDS quer agradar aos Açores e chatear o Xerife e o patrão é reivindicar os voos low cost para a região, como já existe para a Madeira.

Anónimo disse...

Caro João

Como comenta esta postura de Paula Teixeira da Cruz:

http://pedroroloduarte.blogs.sapo.pt/133516.html

?

Cpmts

Alves Pimenta disse...

Se houver um mínimo de vergonha nos partidos políticos (com excepção do PS, onde já se sabe que não há), a lei será aprovada e a justiça reposta.
Em 2007, o falso engenheiro, usando e abusando do pendor ditatorial que lhe era facilitado pela maioria absoluta, fez aprovar na AR, contra todos os partidos da oposição, um diploma cujo único objectivo foi afrontar Alberto João Jardim e prejudicar a Madeira.
Do que se trata agora é de pôr termo a tal ignomínia.
Tudo é resto é conversa que só favorece o socretinismo.

João Gonçalves disse...

Martins: neste post encontra a resposta.

http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2010/01/intendencias.html

Quanto a ele não se ter "despedido", é com ele.

Sobre a Paula e o Pedro, não me apetece comentar. O Pedro é meu amigo.