27.1.10

O REGRESSO DOS MAUS RAPAZES - 2


O Público apresenta hoje um artigo cientifico que diz que "estão a criar-se rapazes frustrados". O fenómeno refere-se ao ensino e ao emprego. Interessa, pois, puxar pela cabeça: o sexo feminino assume hoje uma predominância no meio académico e, por consequência, uma cada vez maior efectividade de funções nos cargos de topo privados e públicos. Até aqui tudo bem se, como acontece, isto não fosse o efeito adjacente a uma suposta "cultura de igualdade". Como sugerem cientistas devidamente creditados, o fenómeno aparece no seguimento de uma total inversão da "prova do crime". Simplesmente, e com exagero, virou-se o bico ao prego e, naturalmente, a igualdade continuará sem existir mas desta vez ao contrário. Como se fosse uma moda. Chegará uma altura, como também é costume na História, em que vai voltar-se atrás. Estupidamente, existirá por certo um revivalismo do machismo e do modo masculino de gerir institucional e familiarmente porque irão surgir ideias ridículas de que as mulheres estragaram tudo pelo facto de serem mulheres e não porque o que levou a que as mulheres aparecessem de outra forma não tenha sido mais do que a alimentação de um preconceito contra elas próprias, indirectamente, e directamente contra os homens no padrão da actualidade. Com efeito, não adianta andar muito preocupado porque, com mulheres ou com homens, o que conta são cabeças e essas continuarão a ser tão medíocres ou tão espectaculares como antes foram. Se os homens estão preocupados com as suas cada vez mais diminuídas oportunidades, é da maneira que passarão a existir grandes homens na proporção que sempre existiram grandes senhoras.
Fora isto, convém acrescentar que a mulher é muito mais perspicaz do que o homem, principalmente se se comparar a mulher média com o homem médio. Basta andar na rua e perceber que meninas de 13 anos conseguem perfeitamente mascarar a sua idade física e mental em comparação com rapazes que só têm interesse, quando o alcançam, para lá dos vinte anos. Também é curioso notar que, enquanto os rapazes andam entretidos no surf, na playstation, nas gajas, nas bebedeiras, ficando-se por aí, elas, ao mesmo tempo que dão para todos esses peditórios same age, percebem rapidamente o ascendente que a sensualidade tem em tudo o que mexe para lá da sua geração e, além disso, também percebem mais instintivamente que, afinal, a vida pública é muito mais feminina do que masculina no sentido em que a vida pública vive de intriga.

4 comentários:

Garganta Funda... disse...

Para os mancebos desta pátria em agonia eu aconselhava um bom, higiénico e saudável Serviço Militar Obrigatório.

Tirar muita rapaziada das ruas, onde estão entregues à criminalidade, marginalidade, toxicodependência, devia ser prioridade duma comunidade nacional.

Ao invés as «altas instâncias» querem é casamentos gay, recreio, carnavais e outras badalhoquices pequeno-burguesas e decadentes!

Anónimo disse...

O Ensino afundava-se de vez.

Os professores aguentaram até onde lhes foi possível.

A partir deste momento, vão bater com a porta. Com pena.

Adeus, Portugal.

observador disse...

Vejamos o lado positivo:

1º - Ouvi na rádio, creio que ao Presidente do Tribunal de Contas, que os países nórdicos combateram eficazmente o analfabetismo, no século XIX, quando as MÃES, e por imposição da Igreja Luterana, foram obrigadas a SABER LER E ESCREVER.

2º - Atendendo que os RH's das empresas, ainda vão sendo maioritariamente masculinos, é o justo castigo de pedirem que as fotografias, que acompanham o curriculum vitae das moças, sejam em CORPO INTEIRO.

PS - Relativamente a este assunto, creio que a Igreja Católica teem muito a aprender com a Luterana, para o bem das Almas ....

PS2 - Talvez seja Calvinista, mas tanto faz, para o efeito.

sts disse...

"""Basta andar na rua e perceber que meninas de 13 anos conseguem perfeitamente mascarar a sua idade física e mental em comparação com rapazes que só têm interesse, quando o alcançam, para lá dos vinte anos."""



Não percebi.