10.7.10

FALÁCIAS


O das artes poderia, até, ser um cretino. Mas a senhora dona consegue, com este comunicado imbecil, ser ainda mais do que ele. Se há coisa que já devia estar extinta, há muito tempo, era a direcção-geral das artes. E, pelo andar da carruagem Canavilhas, o ministério da cultura também. É isso. A senhora não presta.

5 comentários:

Garganta Funda... disse...

Extinguir toda a parafernália e toda a extensa e inútil corte pretensamente cultural que gravita à volta do MC e duma forma geral à volta do «Estado» é sempre bem vinda.

No tempo de Aristóteles, Sócrates (o filósofo), Séneca, Horácio, Miguel Ângelo, Leonardo Da Vinci,etc. não havia «ministérios da cultura» e não era por isso que a Cultura e as Artes não se desenvolviam.

Eu por mim extinguia tudo, até o próprio MC.

Com certeza que a actual Ministra não ia ficar no desemprego, pois ela felizmente sabe trabalhar, ao contrário de muitos «artistas politicos» ou muitos «politicos artistas»...

João Gonçalves disse...

Muito me admira que V., Garganta Funda, sempre tão perspicaz e oportuno, defenda uma presunçosa vazia como a GC. Tem razão. Ela que volte ao piano se sabe tocar.

Anónimo disse...

A eufemisticamente designada "direcção-geral das artes" é uma coisa que foi evoluindo com "o autor dela". Começou quase infantilmente como o "clube português de artes e ideias"; e sempre com o mesmo "director" ao leme foi-se esgueirando por entre as sucessivas trocas de partido no governo. Xavier virou a casaca sempre que foi necessário, com desenvoltura e indiferença mercenária: com Cavaco e Lopes, com Guterres, depois com Barroso e Lopes, agora com sousa - tendo ainda pelo meio uma frutuosa associação a Isaltino, lá em Oeiras. Evidentemente que de um clubezeco até uma "direcção-geral" (!) foi um passo grande. E nem sei bem se chegou a haver alguma "descontinuação" na nobre actividade de Xavier entre as origens e este fim, por ora pífio.
Xavier sempre teve (e terá...) a lábia de se conseguir apresentar às eminências pardas da política como necessário e útil, pois o seu cabedal de conhecimentos em koltura é e sempre foi manifestamente opulento - principalmente quando observado por um ignorante. Ter um dia conferido a Xavier a chefia de uma direcção-geral inventada é de imbecil. Ter demorado 9 meses para a suprimir é de oligofrénico.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Se a situação tinha chegado aos extremos descritos no comunicado, a pianista armada em ministra não devia ter há muito demitido o director-geral?

Como não o fez e pariu aquele comunicado do mais rasca ERROU DUPLAMENTE.

Euro2cent disse...

Reflectindo um momento, o "não presta" é uma expressão de semântica interessante. Para os lados do inglês "not our kind of people".

Se fosse em russo, devia dar "nekulturny", que teria graça no caso ...