Mário Crespo entrevistou o conhecido cavaleiro tauromáquico Paulo Portas. Portas continua a insistir naquela curiosa tecla de ir para um governo sem eleições. Com o PS e com o PSD, sem Sócrates. Consabidamente aqui não se estima Sócrates. Mas o "povo", em Setembro, escolheu-o para formar governo. Por consequência, apenas o dito "povo" tem legitimidade para o apear. Portas ainda pode dedicar-se às touradas por algum tempo.
3 comentários:
O povo, como o Sr. Dr. sabe, não sabe (quase) nada (a não ser quando está a olhar para a coisa, num corredor, e a três metros de distância).
O povo só pode apeá-lo se cavaco se dignar a cumprir o seu dever (e mesmo assim...). Até lá, o povo, espectante como uma galinha à vista do cutelo, ou indiferente - catando peles mortas nos pés, a banhos no Allgarve - não fará nada. Ou então, para o apear, não espera e revolta-se e invade S. Bento. E Belém. E espeta cabeças em chuços. Se as "instituições" estivessem a funcionar e fossem chefiadas por algo mais do que zombies, o paulinho não tinha ideias; e assim, outros não perderiam tempo a fazer chacota delas.
Ass.: Besta Imunda
"Estranho povo que não se governa /.../" o resto sabemos como termina e há 2.000 que é assim, e não me parece que seja elogio.
Lê-se neste blog:
"Nascer entre brutos, viver entre brutos /.../ é triste."
Em súmula:
"Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é Fado".
Enfim!
«Por consequência, apenas o dito "povo" tem legitimidade para o apear.»
Resta saber se o povo não o vai voltar a eleger. Tenho boas razões para crer que sim, o povo é inteligente.
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