Na televisão passam imagens do "povo" a invadir o Paço Episcopal de Braga por causa do sr. padre Lopes, de Fafe. O sr. padre vai ser transferido para outro lado mas o "povo" quer que ele fique. O mesmo se passa em S. Torcato, da mesma diocese, onde o sr. padre Araújo será removido precisamente para Fafe. Ainda que católico, o "povo" não só não está disposto a dar a outra face como, decididamente, pretendia dar na face de D. Jorge Ortiga, o bispo local. Correm petições, buzinões e, se os deixarem, bordoada. É respeitável - chega mesmo a inspirar um módico de ternura - o apego das comunidades aos seus párocos. Mas quando tal apego se transforma em turba ululante, nem o Paracleto pode acudir a tão perturbados espíritos. Pobres dele, naturalmente, mas com cantinho garantido no misericordioso céu.
13 comentários:
Aquelas pessoas (paroquianos) podem gostar muito do padre da sua paróquia, o que é normal e natural dada a vivência que têm há já longos anos. É sinal de uma relação sã e amizade. Mas nada justifica a algazarra que fazem, até porque em todas as instituições, sejam elas públicas ou privadas, há sempre transferência de pessoas de uns lados para os outros, por conveniência do serviço ou outras circunstâncias. E a Igreja Católica não foge à regra.
Com Fafe ninguém fanfa. Cuidado com eles, que os conheço muito bem. Para o lado do bem, até dão a camisa, para o lado do torto, são tramados.
E para mim o pior é que votam JG.!
O Sr. sabe muito bem... no estado em que o País está... só á porrada!!!
Nos bispos, nos ministros, nos juizes, etc etc
Esta gente é cada vez menos numerosa. Por um lado resultado da emigração, da desertificação, da instrução e outras coisas em "ão". Por outro, resultado do declínio da fé. Mas ela constituiu a "tropa de choque" que nas beiras e no norte fez frente ao gonçalvismo e ao marxismo lorpa e arrogante, em 1975. Os tipos da 4ª (...ou da 5ª ?) divisão-MFA, apoiados por camaradas ainda cheios dos calores da tomada do Palácio de Inverno, foram pregar para o interior "que Deus não existia, que estava morto, etc, etc". Asneira deles: o povo agarrou no cacete e na tocha e pô-los em fuga.
Passada que está essa época colorida, seria bom que as pias gentes não ameaçassem queimar dioceses e empalar bispos por causa da reforma de um padre. Guardem essa revolta para os ladrões de casaca que assaltam regularmente o Poder!
Ass.: Besta Imunda
Deu muitos minutos para a TVI vomitar a idiotice entranhada pela PRISA de (ex) Polanco e respectivos seguidores nacionais.
O próximo programa vai ser para meditar sobre a ordenação de mulheres.
Efectivamente, a Igreja devia ter mais cuidado com a gentinha que deixa entrar nos seus templos.
Meteu-se, com o Vaticano II, a fazer as vontades a esta gentinha e dá nisto:
terem a mania que tem vontade própria!
Ainda não perceberam que o "Povo de Deus" é o temente à Igreja ...
Aqueles paroquianos, cada um com seu reizinho na barriga, sim porque gente modesta eram as gerações dos seus antecessores, deviam saber que a igreja católica não é uma democracia e que ser cristão dentro do templo nada custa, sempre se pode representar uma horita de hipocrisia para a comunidade consumir, mas quando se sai para fora das suas portas, aí sim, se avaliam os verdadeiros fieis e a utilidade do que lá estiveram a fazer dentro, em Fafe, em S. Torcato, ou noutro lado qualquer.
Não meta o Bernanos nesta caldeirada,pois o nivel é outro e o "curé" até nem era muito apreciado pela paróquia...
O "povo de Deus" deve ser ele a Igreja; e supostamente temente, mas a Deus...
Ass.: Besta Imunda
Conheço bem, mesmo muito bem, estas sarrabulhadas e garanto-vos que em geral não são os 'paroquianos' que fazem fitas tão televisivas. Mas presidentes de junta e outros régulos de algibeira. Mal comparado, isto tem tanto de católico como apresentar-se na televisão o senhor Professor doutor zé pureza na qualidade de 'católico'.
Cara Besta Imunda,
Pois, mas ...
Paracleto... não entendi...
Paráclito, sim, sei o que é.
O povo que temos, hoje, só teme que lhe cortem o subsídio ou que lhe falte a imperial. Também devido a uma deficiente e escuteira-com-viola-na-missa prática religiosa, fraca e abandalhadora de valores, tornou-se numa turba fácil de manobrar ou provocar por qualquer promotor do Pingo-Doce. Dignidade, trabalho, deveres, respeito pelo seu semelhante, zero. "O meu semelhante é como aqueles bancos-de-mola que há no comboio: mantêm-se em baixo enquanto estivermos sentados em cima deles" É este o nobre moto seguido indiferentemente em todo o lado e aceite alarvemente, desde que tenhamos uns patacos para o tremoço.
Ass.: Besta Imunda
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