Seria muito redutor não lembrar que é Vasco da Gama quem canta, pelo "haver esta voz", e por esta ópera a sua memória ser ainda lembrada internacionalmente.
Muito bonito. "O Paradiso" foi uma homenagem extraordinária ao nosso grande Vasco da Gama. Mas para mim, a melhor interpretação desta ária (e de muitas outras, já agora) foi/é a de Mário Lanza (1921-1959). Se ainda não o ouviu, permito-me sugerir-lhe que o faça e ficará maravilhado. Se diz "Haver Deus é haver esta voz", eu e milhões de admiradores que ele tem no mundo inteiro, diremos isso mesmo da voz inigualável de Mário Lanza. Os americanos apreciadores d'Ópera tecem enormes elogios à sua voz excepcional e chamam-lhe: a golden voice, a voice from Heaven, he truly lives what he sings, etc. O timbre é único, a amplitude de voz é assombrosa, a dicção é perfeita, cada palavra que sai daquela garganta é um hino de glória ao canto lírico. Na minha modesta opinião a voz grandiosa deste tenor foi, é e será das mais bonitas, senão a mais bonita, de todas as vozes extraordinárias que apareceram antes dele - talvez mesmo melhor do que a de Caruso, diz quem o conheceu - durante o tempo em que viveu e até hoje. Numa palavra, inultrapassável. Também gosto de Corelli, Bjorling e muito de Pavarotti, Domingos e Carreras. Estes três últimos asseguram que abraçaram esta profissão influenciados por ele - depois de desde crianças até à idade adulta ouvirem maravilhados e vezes sem conta, a voz poderosa, linda e única de Mário Lanza (palavras dos três)! E gosto igualmente de Kraus, Del Monaco e Di Stefano, depois daqueles três. Parabéns pelos vídeos com árias lindas que vai aqui colocando. Maria
2 comentários:
Seria muito redutor não lembrar que é Vasco da Gama quem canta, pelo "haver esta voz", e por esta ópera a sua memória ser ainda lembrada internacionalmente.
Bem haja por este momento.
Abraço
Muito bonito. "O Paradiso" foi uma homenagem extraordinária ao nosso grande Vasco da Gama. Mas para mim, a melhor interpretação desta ária (e de muitas outras, já agora) foi/é a de Mário Lanza (1921-1959). Se ainda não o ouviu, permito-me sugerir-lhe que o faça e ficará maravilhado. Se diz "Haver Deus é haver esta voz", eu e milhões de admiradores que ele tem no mundo inteiro, diremos isso mesmo da voz inigualável de Mário Lanza. Os americanos apreciadores d'Ópera tecem enormes elogios à sua voz excepcional e chamam-lhe: a golden voice, a voice from Heaven, he truly lives what he sings, etc. O timbre é único, a amplitude de voz é assombrosa, a dicção é perfeita, cada palavra que sai daquela garganta é um hino de glória ao canto lírico. Na minha modesta opinião a voz grandiosa deste tenor foi, é e será das mais bonitas, senão a mais bonita, de todas as vozes extraordinárias que apareceram antes dele - talvez mesmo melhor do que a de Caruso, diz quem o conheceu - durante o tempo em que viveu e até hoje. Numa palavra, inultrapassável.
Também gosto de Corelli, Bjorling e muito de Pavarotti, Domingos e Carreras. Estes três últimos asseguram que abraçaram esta profissão influenciados por ele - depois de desde crianças até à idade adulta ouvirem maravilhados e vezes sem conta, a voz poderosa, linda e única de Mário Lanza (palavras dos três)! E gosto igualmente de Kraus, Del Monaco e Di Stefano, depois daqueles três.
Parabéns pelos vídeos com árias lindas que vai aqui colocando.
Maria
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