31.7.10

A GRAVURA

Depois da conversa nula que marcou a inauguração do museu do Côa, atravancada por uma verdadeira comitiva de bobos chefiada pela "vítima" mais famosa de Portugal e alhures, espera-se o pior dos fiascos. Ninguém faz seriamente a menor ideia acerca do que se vai passar a seguir por causa das "parcerias" que ainda não existem. Mas, segundo o "está em toda a parte", o museu é «a gravura que nós deixamos às gerações futuras.» Um especialista em deixar coisas às "gerações futuras". A verdadeira "gravura".

7 comentários:

Lura do Grilo disse...

A "Conversa da Treta" terminou ontem ou anteontem como infelizmente testemunhámos.

A treta de conversa, essa parece não ter fim à vista.

Anónimo disse...

"...e nós estamos muito contentes com esta arquitectura tão bonita, deste museu tão bonito!..."
Pinto-de-sousa é duma espessura inssuperável.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Vamos ver se a troca da barragem pelo museu vai trazer maiores benfícios à região. Lembram-se do slogan de então, que "as gravuras não sabem nadar"? Quando da construção da barragem do Fratel também havia gravuras no local. Mas o Dr. Salazar considerou que as gravuras ficariam bem conservadas debaixo de água. Vá o diabo e escolha!

Cáustico disse...

Embora o que se passou e se passa com as gravuras de Foz Coa tenha a sua origem na obra imperecível do autor do pântano, esse guterrinhos de merda, coadjuvado por todo o séquito falante do socialismo da dita, com destaque para o filósofo dum c......, ao primeiro-mistificador não pode deixar de se assacarem culpas. Pessoas parvas podem errar, é humano, mas "deuses" têm obrigação de corrigir.
As gravuras podiam ter sido retiradas dos locais onde se encontram e colocadas num museu e a barragem seria acabada para dar satisfação às necessidades do país, argumento do primeiro-mistificador para jusificar a barbaridade da construção da barragem no Sabor. A oratória, tão decantada pelos seus pares, deste
bípede nojento, facilita-lhe a tarefa de enganar.

Anónimo disse...

Já que a tudo isto (propaganda de sócrates e a sua paupérrima koltura) pudemos assistir pela televisão, queria referir outra cena televisiva que semanalmente nos fornece acesso ao superior pensamento da esquerda intelectual: o "Eixo".
Ao ver o "Eixo" ontem, depressa verifiquei que todos se vergavam com respeito, mas sobretudo com medo, aos resultados do caso freeport. Nem pareciam os mesmos. O Teólogo-Daniel rejubilou em enterrar os procuradores e "polícias" e afirmou emocionado "a presunção de inocência" (de sócrates...); Marques-Lopes meteu os pés pelas mãos, proferiu vacuidades e foi inconclusivo; Luís Pedro ainda ensaiou algumas blagues, mas o "ambiente" era hostil e "perigoso". Dona-clara, como é evidente, foi sabuja, moralista, desonesta intelectualmente, engraxadora-do-cu-de-sócrates, incoerente e ilógica. O programa foi inofensivo, mole e pré-férias - num acobardamento indigno do apresentador. Todo o exercício anterior de piadas arrojadas e de "enterrar" sócrates, foi transferido para o desprezo e condenação dos procuradores, à antiga-portuguesa. Apenas Luís Pedro pôs o dedo na ferida (mas por pouco tempo e no fim): apontou Pinto Monteiro como o sargento desautorizado de uma tropa-fandanga. De resto, e acerca da PT, subitamente todos aqueles comentadores-ilustrados percebiam de negócios, de acções, de SGPS's, de OPA's, de telecomunicações, de mercados e de milhões. Sobretudo a dona-claro, que tem informação priviligiada e sabe muito do assunto. Que transformação miserável e que corrida-de-classe-média em direcção à praia...

Ass.: Besta Imunda

Mani Pulite disse...

O INJINHEIRO DO CRO-MAGNON DEIXOU GRAVADAS NAS BEIRAS OS SEUS DESENHOS DE PALHOTAS , POCILGAS,ATERROS E PINTOS ACOCORADOS.TUDO FEITO AO VIVO EM ESTILO MUITO FREE.NADA DISSO DEVERÁ FICAR OCULTO E AS GERAÇÕES FUTURAS TÊM A OBRIGAÇÃO DE TUDO FAZEREM PARA TUDO FICAR A DESCOBERTO.

Anónimo disse...

Esta "cena" triste das gravuras já é propaganda desde o final do cavaquismo e do "reinado" do beiçolas guterres. Trata-se de riscos absolutamente irrelevantes.

Eu tenho dúvidas de que os arqueólogos (profissão tão produtiva!) tenham a certeza que os riscos nas rochas são "gravuras", e tenho a certeza que não sabem quando foram feitos nem com o quê.

À conta desta porcaria, resolveram substituir uma barragem para produção hidroeléctrica asério por 3 ou 4 mais pequenas que rebentam com ecossistemas no Tua, no Tâmega e no Sabor. Pois é as espécias vivas sabem nadar... as "gravuras" não.

Quanto ao estronso, já não tenho nada para dizer, e muito menos escrever...

PC