O equipamento cultural designado CCB, a Belém, Lisboa, tutelado pelo ministério da cultura, albergou a "selecção" de candidatos ao concurso da SIC Ídolos. Esta "fase" desse concurso é a mais aceitável porque um sem número de broncos musicais, que se julgam com talento, tem direito aos seus cinco segundos de má fama e de pública humilhação. Simplesmente não é para isto - percebo que não haja dinheiro, que tudo sirva e que na direcção do CCB estejam pessoas muito "imaginativas" no que toca a tudo menos cultura - que tal equipamento existe. Não lhe bastava andar a fazer de armazém (consta que mau, segundo o arrendatário) do comendador Berardo. Agora até o lumpen lá vai aliviar-se pela fresquinha. O dr. Mega ainda existe ou pode ser substituído, sem que note a diferença, pelo João Manzarra?
9 comentários:
O correio-da-manhã veicula hoje mais uma não-notícia acerca dos submarinos, citando então - de modo espectacular e intriguista - o contra-almirante Gonçalves de Brito que depôe afirmando "que o modelo dos submarinos foi alterado "pelos alemães", a meio do concurso, do Type U209 para Type U214 tendo sido arranjada uma designação enganadora de Type U209-PN (PN: portuguese navy) para "esconder" o facto por razões de segurança". A história é velha como o mundo; as razões já explicadas; os outros concorrentes souberam e protestaram; os tribunais da altura nada encontraram de mal; a coisa veio descrita e contada pachorrentamente na "revista de marinha" e em outros perigosos almanaques de acesso-directo infantil em quiosques e papelarias. Mas mais uma vez a vontade de impingir papel e fazer ruído anti-patriótico à volta deste TÃO NECESSÁRIO EQUIPAMENTO PARA A MARINHA E PARA PORTUGAL, leva estes jornalistas-que-publicitam-os-calores-pélvicos-de-mérche-romero, a fazer o sujo jogo dos filhos da puta que se abotoam com o dinheiro das luvas de TODO E QUALQUER NEGÓCIO onde os valores em causa sejam importantes. Há que financiar o partidinho e que arranjar uns espantalhos estivais para distraír. Bom trabalho!
Ass.: Besta Imunda
O CCB é lugar sagrado: Albergou toda a sociedade cultural na visita papal. O albergar os idolos hoje, são os sinais dos tempos. De tal modo que me lembro da AOC e em resposta à Besta como mais uma espinha cravada na garganta de Cunhal: "Estão 30.000 submarinos russos ao largo do Tejo prontos para invadir Portugal"..."Não os vemos porque são submarinos".Será que depois do verão quente a maior das silly-seasons os submarinos russos encalharam na foz como em Minsk?
Ass: Uma shemale de macau preocupada
1ª reacção: Se o Povo desdenha a cultura "intelectual"o que é que podemos fazer?
2ª reacção: Que direito tenho eu de opinar/criticar as escolhas do "povo". Essa cultura maioritariamente subsidiada pelo Estado/contribuintes que só interessa a poucos.
Da TV apenas assisto a alguns progs. informativos; é uma opção pessoal...
Nunca se saberá, Shemale, mas falou-se em estranhaos avistamentos; em lamentos arrepiantes no bugio, nas noites sem lua (atribuídos a sereias jubiladas); e num estranho sabor que, durante anos, atormentou as Conservas Costa Dias e as donas-de-casa. Mas nada se provou...
Ass.: Besta Imunda
Para a besta: Por isso uns deixaram o Maoismo e hoje estão na Europa, mesmo sem carta de vela e motor, conseguiram um qualquer brevet de altoa voos. Todos fugiram do pantano...
ass.shemale de macau
Quanto à questão dos submarinos, foi mais ou menos isso o que se passou, e mais virá quando ser necessário proceder aos necessário "fabricos", esperando-se amplos tempos de imobilização e de custos.
Queiram por exemplo ter os gregos baterias para entrega e "baratas".
A
Rui
PS. Quem ganhou com este "negócio" foram os canadianos na "cedência" por parte dos ingleses de submarinos diesel da classe Victória: http://en.wikipedia.org/wiki/HMCS_Chicoutimi_%28SSK_879%29
Todos não!
Ainda por cá andam alguns a "Sacar"
Atenção, Rui. Não esquecer que a classe Victoria não é senão a classe Upholder, que a RN resolveu desactivar em 1995 (estupidamente...) e que esteve anos imobilizada na doca, com a consequente degradação de equipamentos - que implicou enormes custos e ensaios para que o Canadá conseguisse colocar a "frota" em funcionamento. Além disso o pacote era de 4 navios - a frota mínima ideal. Guterres teve a hipótese de adquirir os navios; mas nada fez.
Ass.: Besta Imunda
Viva.
Os ingleses dispunham da classe Victória em 2 versões: Diesel e Atómico, sendo em tudo os sub idênticos.
Por uma questão de custos, os ingleses pretendiam desafectar uma das classes, no caso a "diesel".
Para o caso, e como contrapartida para essa "desafectação", os ingleses solicitavam que fosse possível o treino das guarnições no "diesel" para depois transitarem para o "nuclear".
Aqui neste lado, os interesses foram mais que muitos, acabaram por saber o valor do Orçamento de estado que estava destinado para compra dos sub, e é claro que os ingleses não se fizeram rogados, do "preço da chuva" pediram aquilo que entenderam pedir.
Estava em Montréal na quando se deu o acidente do Chicoutimi. Foi uma bronca em que até o Ministro da Defesa inglês teve de se deslocar ao Canadá para dar justificações. A contrário de cá, os canadianos não brincam em serviço, havendo mesmo a ameaça dos sub regressarem a Inglaterra.
O Chacoutimi entrou recentemente em "grandes fabricos"e está totalmente operacional.
A
Rui
PS. "Curioso" o facto do Canadá ser um País rico e optar por soluções simples, eficientes e económicas, ao contrário de outros paises com fracos recursos que optam por soluções megalómanas, próprias de detaduras do 3º mundo.
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