12.4.10

O CÓDIGO BONZINHO

Por falar em justiça, entrou em vigor um novo "código de execução de penas". Um código inspirado em duas premissas fundamentais, ambas inerentes à natureza humana tal como a estupidez. A primeira, a de que o homem é bonzinho e inofensivo como um nenúfar. Só depois, por causa da "sociedade" que, por acaso, é feita de homens, é que vira mauzinho. A segunda, é que o legislador português é tendencialmente bronco.

16 comentários:

Anónimo disse...

Este código de execução de penas por directores de serviços prisionais atenta contra o princípio da igualdade constante da Constituição da República. Trata o criminoso como um ser humano e a vítima como um cão deficiente mental.

Anónimo disse...

Quando um filho de um político do PS for "comido" por um tarado sexual eu quero ver o que vai fazer o chefe dos serviços prisionais quando chegar a hora dos 25%.

Garganta Funda... disse...

Estas teorias do «bom selvagem» convém muito a uma indústria do «social», da psico-treta e à empresealização de ong's defensores dos «direitos» da corja - e que são sustentadas pelos contribuintes palonços da tuga pátria.

Lugar para politico ladrão e corrupto; o lugar para bandido; pedófilo; violador; traficante de droga e assassino é na cadeia ou num campo de trabalho!

Anónimo disse...

«A primeira, a de que o homem é bonzinho e inofensivo como um nenúfar». Essa gente precisa de ler Sade.

Anónimo 2 disse...

"Quando um filho de um político do PS for 'comido'"

Exemplos irreais são irrelevantes.

Anónimo disse...

Os deputados fazem as leis para que outros as cumpram. As penas em que possam eles próprios incorrer (eventualmente, alegadamente etc) são geralmente a "moldura" da corrupção - até 2 anos de prisão efectiva se: existirem 27 testemunhas oculares e todas apresentarem queixa; se estava uma estação de rádio e duas de televisão a presenciar o facto e a transmitir em directo; se, na "troca de envelopes", alguém encravou uma unha e ficaram vestígios de sangue no local (a amostra deverá ser no mínimo de 15 litros e o grupo sanguínio muito raro). Talvez então condenados, com a nova lei, e tendo subtraído 1.000.000.000 de Euros, sejam libertados ao fim de 6 meses...Quanto ao resto, homicidas, violadores, psicopatas, viciados criminosos, altamente violentos e irrecuperáveis, que sejam libertados. O legislador vive longe deles, o bairro do legislador é fino, enquanto legislador (e mesmo depois) têm direito a segurança paga pelas vítimas dos homicidas. Os psicopatas mais perigosos são estes protozuários das legislaturas.
Ass. Anónimo do Séc. XXI - Escola da Pontinha

Nuno Castelo-Branco disse...

Nunca se viu tal coisa! Um regime que tudo faz para ser derrubado e em todas as frentes. Infelizmente, depois teremos de suportar um fulano qualquer de óculos escuros e de braços cruzados. Esta gente não tem um mínimo de tino e vão pagar caro por isso mesmo.

Anónimo disse...

As virgens puras, que são os deputados, longe do mundo, longe de contrariedades e que jamais deram um passo “fora de casa”, são os férteis encéfalos que babujam estes “códigos”. Especialmente a esquerda; especialmente “o bloco” (deviam chamar-se era “o tijolo”). Estes simpáticos bem-feitores precisam de visitar urgências hospitalares, à noite, em certas zonas do País, especialmente perto de bairros-dormitório e com várias “discotecas” próximas. Deviam ver os efeitos de ferimentos por arma-de-fogo e por arma branca; deviam poder assistir, como moscas invisíveis, a um exame ginecológico ou anal (...peritagem...) pós-violação. Deviam sentir o cheiro a sangue, a merda e a suor; deviam conviver com o “povo” mais indigente e violento, sentir-lhes a bebedeira e a estupidez inultrapassáveis; deviam sentir a violência eminente e por motivos fúteis; deviam presenciar trocas de “palavras” e verificar a irracionalidade avassaladora; deviam já ter presenciado tiroteio entre delinquentes e entre estes e a polícia (vi, mais que uma vez, agentes da PSP devolverem fogo a criminosos bem armados – agentes mal pagos, desprotegidos e a quem se exige a educação de embaixadores). Não desejo mal a ninguém, especialmente aos fracos e vulneráveis. Contudo, a certos deputados, falta-lhes a experiência de ficarem com a cara partida (realmente). Oxalá nenhum seu familiar venha a ser enrrabado, baleado, esfaqueado.
Ass. Anónimo do Séc. XVI – Oficina de Grão-Vasco

Anónimo disse...

O Anónimo das 10:59 (o da Pontinha) corrige-se: PROTOZOÁRIOS (e não "zuários" como referi; estive indeciso também acerca de "zooários"; na altura pareceu-me bem)

Justiniano disse...

Caríssimo Nuno Castelo-Branco,
sem dúvida, tudo faz, mas sobremaneira incompetente que nem a auto destruição consegue atingir!!

Ora, caro J. Gonçalves, o legislador português não é tendencialmente bronco mas sim, e apenas, sem mais, estúpido, vulgarmente estúpido, isto porque os broncos, ou sublimemente estúpidos, como é consabido, têm um enorme instinto de realização prática o que para os estúpidos é indiferente desde que soe bem!!

lusitânea disse...

Os políticos parecem estar a preparar a sua fase derradeira: a cadeia...

Nuno Castelo-Branco disse...

Que tal uma "quirguizistanada" um dia destes?

Justiniano disse...

Ora, caro Nuno Castelo-Branco, Deus nos livre e guarde!
Estava a pensar, assim, mais numa "Pinochada" que vai mais com o nosso "imaginário colectivo"!! Mas nada disso vai acontecer e ainda bem, ou não! A coisa vai simplesmente ser reabilitada pela divina providencia e pela fidúcia germanica!!

Já agora, que se passa lá pelas terras "thai"!!??

Justiniano disse...

Caro Nuno Castelo-Branco, ia-me esquecendo de, daqui e com o assentimento do J. Gonçlves, lhe enviar as minhas incontidas saudações por mais um brilhantíssimo texto, no seu blog onde não posso comentar por falta da tal conta blogger que não quero criar, desta feita o --Técnica revolucionária: quebrar todas as convenções.-- Excelente, sem mais!!!
Um bem haja,

Nuno Castelo-Branco disse...

Justiniano:

Agradeço-lhe imenso as (exageradas) palavras, mas no Thai a coisa está como se pode ver. Se o Rei ainda não falou, isso quererá dizer algo. Os partidos não se entendem e como respeitador da Constituição, tem de receber luz verde das partes. A menos que a coisa descambe para uma situação incontrolável.
Aqui na Europa, um caso semelhante era logo resolvido a tiro de metralhadora. Tem dúvidas? Se na Ponte (1995) foi o que foi, imagine isto em Lisboa...?

Marota disse...

Caramba! Gostava imenso de meter o bedelho aqui neste blog, mas estou tão fora do que se passa actualmente em Portugal...

Muito sugestivo o nome deste blog.