7.3.07

SERVIÇOS MÍNIMOS

Foi aprovada na especialidade a nova legislação abortiva. Tratou-se da vitória, com mais de quarenta anos de atraso, de um arquétipo feminino que não faz hoje qualquer sentido. Na prática, a esquerda ratificou a liberalização total do aborto até às dez semanas de gestação, sem qualquer "embraiagem". O aconselhamento é facultativo e cairá em cima da classe médica o opróbrio em caso de objecção de consciência para não ferir o "eterno feminino" consagrado na lei. Um país de velhos a envelhecer e a envilecer rapidamente, é o resultado deste "progresso" legislativo. Espero que Cavaco Silva cumpra os "serviços mínimos." Nem que se limite a falar como não fez quando devia.

1 comentário:

Anónimo disse...

A questão não é essa.

Vejamos:

Se o Referendo de 98, com menos de 50% foi "validado" ao ponto de não se poder alterar nada durante 9 anos, este Referendo também é válido, para haver coerência e transparência.

O Problema é que temos duas instituições (Presidência e Referendo) legitimadas por Voto Popular Directo.

Sendo assim:

1 - Qual peso de legitimidade entre as duas?

2 - Será que a Presidência vão "re-interpretar" a "vontade expressa em Referendo"?

3 - Vai se limitar a ver a coerência entre a "vontade expressa em Referendo" e o consigenado na Lei resultante do Referendo?

Aceitam-se outras hipóteses...