Foi aprovada na especialidade a nova legislação abortiva. Tratou-se da vitória, com mais de quarenta anos de atraso, de um arquétipo feminino que não faz hoje qualquer sentido. Na prática, a esquerda ratificou a liberalização total do aborto até às dez semanas de gestação, sem qualquer "embraiagem". O aconselhamento é facultativo e cairá em cima da classe médica o opróbrio em caso de objecção de consciência para não ferir o "eterno feminino" consagrado na lei. Um país de velhos a envelhecer e a envilecer rapidamente, é o resultado deste "progresso" legislativo. Espero que Cavaco Silva cumpra os "serviços mínimos." Nem que se limite a falar como não fez quando devia.
1 comentário:
A questão não é essa.
Vejamos:
Se o Referendo de 98, com menos de 50% foi "validado" ao ponto de não se poder alterar nada durante 9 anos, este Referendo também é válido, para haver coerência e transparência.
O Problema é que temos duas instituições (Presidência e Referendo) legitimadas por Voto Popular Directo.
Sendo assim:
1 - Qual peso de legitimidade entre as duas?
2 - Será que a Presidência vão "re-interpretar" a "vontade expressa em Referendo"?
3 - Vai se limitar a ver a coerência entre a "vontade expressa em Referendo" e o consigenado na Lei resultante do Referendo?
Aceitam-se outras hipóteses...
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