Passou despercebida a morte de Henri Troyat (1911-2007). Mais do que um grande escritor, Troyat foi essencialmente um bom divulgador da história - da literária e da outra - através das suas muitas biografias de praticamente toda a gente. Nasceu russo e porventura essa melancolia original ajudou-o na composição de muitos dos seus livros. Trabalhou como funcionário público e entretinha-se, passe o termo, a escrever. Acabou na Academia Francesa. Falta-nos um Troyat. Mário Domingues - que se fartou de escrever "biografias" dos nossos pretensos "maiores" - é o único nome que me ocorre. Ficou-se, porém, pela história. Na da literatura, apenas existe um ou outro tomo avulso ou ensaio dignos de leitura. O resto é como a literatura portuguesa propriamente dita. Não vale a pena perder demasiado tempo com ela.
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