6.3.07

LER OS OUTROS

"Já é tempo de discutirmos o nosso passado sem complexos, suprimindo tabus no debate académico, numa primeira fase; e na discussão social e política, posteriormente. Porque enquanto o Estado Novo continuar cativo de salazaristas e «antifascistas» é que não saímos de onde estamos."

In Kontratempos

4 comentários:

Anónimo disse...

Mas isso é capaz de demorar mais uma geração, ou mais, até ser possível.

A actuais, está visto, são incapazes de o fazer. E se depender delas, nem as vindouras o farão!

Costa

lusitânea disse...

Julgo que o cerne do problema não é bem esse.Enquanto não sair da Constituição a restrição a um sector de direita do leque partidário será sempre uma discussão coxa e muito pouco democrática...`
Ameaças com a constituição é o que tenho lido mais...
Enquanto não houver liberdade total isto é uma proto-democracia ou não?
Continuem como até agora que vamos levar um lindo enterro...

Anónimo disse...

Cá está. Quem vai eliminar tal restrição? Será isso possível no futuro próximo? Outra geração, outra gente, mais distante de tudo isto, talvez o faça. Ninguém por agora o arriscaria.

Costa

Anónimo disse...

Gosto particularmente deste "episódio" em que o personagem histórico que do Tejo deu o "sinal" para se desencadear a revolução republicana - entretanto investido como primeiro Primeiro-Ministro da Ditadura Militar do 28 de Maio de 26 - «Em Junho de 1926 Mendes Cabeçadas quere-o [a Salazar]nas Finanças. Apela, pede a amigos comuns para apelarem ao seu [de Salazar] patriotismo».

Pequenos grandes episódios que eu desconhecia. Que delícia !