23.8.10

A RENTRÉE DO SENHOR CONSELHEIRO

Aqui. O trágico-cómico da situação é o senhor conselheiro ainda ter direito a uma rentrée.

3 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Ora essa, João! Já estava todo lampeiro para ler qualquer coisa acerca de outros tempos, em que o termo Conselheiro se aplicava a Fontes, Oliveira Martins, Dias Ferreira, Hintze, Venceslau de Lima ou João Franco e afinal, síram-me com as abestuntas do costume, pá...

Anónimo disse...

O senhor conselheiro é um pândego. Escapuliu-se, no fim da estação, para umas merecidíssimas férias - entre brados, escândalo, insultos de taberna vindos do aparelho-PS e rumores. Foi tranquilamente a banhos, e também expôr o casco ao sol; tal como aquelas traineiras que de vez em quando recolhem à doca-seca para tirar as lapas. Recebeu já retoques de pintura, atirados à brocha-larga ao som de fados desesperadamente assobiados e de sambas rascas provenientes de rádios a pilhas. Os calafates lá fizeram o seu melhor. A pintura - uma esborratadela berrante - tenta disfarçar os rombos e a podridão. Ei-lo pronto a navegar (para a faina). E a entrar, exuma o mui-ridículo inquérito a si próprio e àquela equipagem de marinheiros de água doce que comanda. Risível.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Você é parvo de todo, Nuno Castelo Branco.