10.8.10

O VERDADEIRO INQUÉRITO


«Vamos agora para o segundo inquérito à investigação do Freeport (o primeiro foi aberto pelo Conselho Superior do MP de Fevereiro de 2009 e ninguém sabe como acabou). Só que, desta vez, sendo o processo público, o verdadeiro inquérito à investigação podemos ser nós a fazê-lo

Pedro Lomba, Público

8 comentários:

Anónimo disse...

Só um tipo de uma inteligência muito superior à média consegue produzir uma frase destas, que é pior do que os mandar todos à merda, sem correr o risco de ser processado. Mas já não há nada para investigar. Uma senhora que vai a primeira vez a uma reunião do Eurojust dizer que Sócrates não está envolvido - muito antes da investigação estar terminada - não pode fazer parte sequer de uma investigação de iniciados da PSD num caso de roubo de um telemóvel. Um investigador não pode ser uma pessoa de ideias feitas.

Anónimo disse...

E depois? Já no celebérrimo e frutuoso Apito Dourado foi a mesma merda. Puta que os pariu a todos.

Merkwürdigliebe

Nuno Castelo-Branco disse...

Não há uma figura do Direito que versa sobre "conflito de interesses"? Parece ser uma banalidade que nos entra casa adentro, via séries como Miami Vice, por exemplo. Se ao menos vissem telenovelas...!

Anónimo disse...

Mas foi sempre assim... e nem é preciso sublinhar os pedaços que o provam ao longo da história do país. Quando os apertos ganham o excesso que permite perceber na pele que já são abusos para lá do tolerável, é o povo, o tal "nós", que varre a merda para o sítio próprio.

Recordo mais uma vez aquele ditadinho tuaregue.

Uma fagulha só é fogo se tiver palha para se deitar, caso contrário é só um lampejo se for de noite.

E há ainda outro quase tão certeiro. Mesmo a palmeira mais torcida, chega uma hora do dia em que projecta uma sombra direita.

Quanto ao resto, se nada acontecer, é porque merecem o lodo.

Rita

Ritinha disse...

O brocado do casaco da senhora (por sinal, muito parecido com o sofá da minha avó) diz muito bem com a poupa do penteado do senhor.

Garganta Funda... disse...

A derrapagem das contas públicas não se deve sómente à governação desastrosa a que Portugal tem estado sujeito, mas também a uma nomenklatura e a um directório judicial/justicialista que custa os olhos da cara aos contribuintes.

Nos EUA toda essa «inutiligentzia» já tinha ido para a terra cavar batatas!

Anónimo disse...

Figuras todos nós temos e fazemos. Para que tudo isso fique esbatido, e para que a justiça seja ministrada e administrada com mais um pouco de credibilidade (aparente...) é dada uma toga a juízes, magistrados e advogados - que a devem usar em julgamento. Para mim, a actividade destes senhores e senhoras é tal que os devia obrigar, quando se manifestam publicamente, a usar a dita toga. Sempre. Já que não conseguem deixar de se entregar à intriga política e à incompetência, ao menos poupavam-nos ao excesso de maquilhagem (C. Almeida e M. J. Morgado), às cores flamejantes, aos cortinados, aos óculos quadrados à moda etc, etc. Maria josé Morgado, quando acusava Carlos Melancia em tribunal, usava roupa estranha com decotes redondos e atirava com a toga galhardamente para trás, como um grande-de-espanha faria exibindo a espada. Tudo coisas pessoais; tudo excesso de protagonismo, tudo arrogância, tudo excesso de confiança. Deviam era responder pela sua incompetência - pessoal.

Ass.: Besta Imunda

Cáustico disse...

Diz-se para aí que não se devem fazer julgamentos na praça pública.
Em princípio, inteiramente de acordo. E quando a justiça, por força de interesses vários, não funciona ou funciona mal? Na minha opinião, de não jurista, se tal acontecer, seja o povo a fazê-la na praça pública denunciando exaustivamete os comportamentos torpes, as vilanias imundas, os golpes baixos, as roubalheiras indecentes, quer se trate de diamantes, de marfim ou de bens de qualquer outra natureza. Se não querem julgamentos na praça pública ponham a justiça a funcionar como deve.