29.8.10

UMA BIOGRAFIA POLÍTICA - 2



Nota: Há quase um ano escrevi aqui que «a biografia política da foto deveria ser rapidamente traduzida para português.» A foto correspondia à publicação original em língua inglesa e a actual à dita tradução/versão portuguesa do trabalho de Filipe de Meneses. Julgo que o João Amaral, da Leya/Dom Quixote, está de parabéns. Recomenda-se a candidatos a escritores de biografias políticas ou intelectuais de mortos ou vivos.

8 comentários:

floribundus disse...

Caeiro da Mata, Albino dos Reis e outros eram pedreiros-livres. basta ver os livros da pequena biblioteca do gabinete de Duarte Pacheco para observar a sua formação.

Anónimo disse...

«(...) um povo rude mas bom, mal servido por uma elite politiqueira, dividida em fações inúteis e estéreis, incapazes de pensar no bem comum. (...) Era extremamente frio.»

Era excepcionalmente inteligente, digo eu. Mas que clareza (e que actualidade) de raciocínio !

Anónimo disse...

Uma sugestão musical nacional que alguns leitores poderão não conhecer.
http://www.youtube.com/watch?v=zIRiv-EZDsc

joshua disse...

O que mais faz falta ao País são as características do líder elencadas no excerto.

Em vez de homens probos e independentes, temos uma tralha calhandra e garganeira que se está a cagar para o bem comum.

observador disse...

Nunca heide de perceber como um homem tão inteligente, santo, superior, que governou durante tanto tempo, sagaz, etc etc etc....
nos deixou um País com tantos analfabetos, com tanta falta de saneamento básico, e tanta outra coisa negativa.

Não será que ele pretendia ser a única árvore do deserto, que ele imponha a Portugal, graças à Censuta e à Pide?

Ou será que o que se pretende a impor a este País, os "brinhantíssimos índices de Sub-desenvolvimento", com que ele nos deixou?

josé disse...

Magnífica biografia. Já comprei e já comecei a ler. O estilo é seco mas eficaz porque prende o leitor sem ademanes estilísticos.

Sobre Afonso Costa e Salazar a comparação faz-se num parágrafo mas com continuação nas páginas seguintes.

Brilhante.Recomendado e muito útil para combater jacobinos.

Oliveira Neves disse...

Recomendo ao Observador que observe com mais lucidez,discernimento e distanciamento histórico. Pensa então o observador que por essa altura,cada qual cagáva nas ruas? A criminalidade estava toda controlada. Não havia desempregados e qual o patrão que se atrevia a despedir de qualquer maneira? Os "postos da caixa" tinham quase todas as especialidades médicas e meios. O mèdico de família ia a casa dos seus doentes;Havia menos doutores e mais trabalhadores especializados. O que havia pouco,é verdade, era conversa a mais e acções a menos.

Anónimo disse...

O prólogo do livro de Filipe de Meneses é já muito bom e muito bem escrito. O resto será uma leitura cativante. Tipo honesto; "à inglesa".

Ass.: Besta Imunda