15.1.10

É POUCO

Gosto muito de ler o Rui Ramos e gosto do Rui, alguém a quem, neste deserto feito de deslealdades e de bizarras metamorfoses, devo atenções pessoais. Por isso mesmo, não posso deixar de me interrogar acerca do que é que o levará a apresentar um livro de Passos Coelho que, na prática, é o panfleto de Passos Coelho no déjà vu obsessivo de presidir ao PSD. Dir-se-á que também apresentou um de Paulo Rangel. Mas o livro de Paulo Rangel retoma uma ilustre linha ensaístico-política que se perdeu desde o desaparecimento de Lucas Pires e a que poucos conseguem, mesmo tentando tenazmente, aceder. Coelho só poderia produzir uma coisa com base na única ideia política que tem na cabeça, i.e., a de mandar no PSD como um vulgar "empresário". É pouco.

3 comentários:

radical livre disse...

ditado
«nessuno fa niente per niente»

Anónimo disse...

um homem de Direita não fala de favores pessoais em público - mesmo que em débito.

João Gonçalves disse...

Atenções aka gentilezas, amabilidades.