25.11.08

SÓCRATES EX MACHINA

A OCDE reviu em baixa e em alta os indicadores que interessam para 2009, respectivamente, o crescimento e o desemprego. Para todos os países membros. Sócrates veio a correr afirmar que, ao pé de outros, até não estamos mal e que com o mal dos outros podemos nós bem. Foi em Trás-os-Montes onde esteve a lançar betão. Mas podia ter sido na estratosfera onde ele ameaça entrar mais rapidamente do que a velocidade que se há-de alcançar nas auto-estradas do Marão.

11 comentários:

Anónimo disse...

o nanométrico e intocável pm considera-se o "noli me tangere" laico e socialista.
espero que a maioria não
res
sus
ci
te

pum!badabum!

radical livre

Anónimo disse...

" com o mal dos outros podemos nós bem."

Principalmente se esse mal for o das principais economias europeias, como a Espanhola ou a Alemã, para onde vão a maior parte das nossas exportações. De facto, com o que nós já nao podemos, nem bem, nem mal, é com a ignorancia e a hipocrisia do sr. Sócrates.

MFerrer disse...

O seu Carreira em grande brilho!
Então qual é a receita milagrosa para que a indústria nacional deixar de ser de aperta parafusos?
Qual é a pó mágico para que a agricultura nacional deixe de transformar subsídios em contas nos paraísos fiscais,os nabos em dívidas e as couves em mais subsídos?
Qual o passo de mágica que fará dos 70% de empregados com menos do que o 9º ano, a gente comparável aos operários da Eslovénia, da Hungria, Da Estónia, da Letónia...?
Qual a receita para transformar os 90% dos empresários portugueses que também não têm mais do que o 9º ano?
E o que se deve fazer à indústria que apenas serve, ou as ex-colónias, ou trabalha à peça para as grandes marcas internacionais que, entretanto, estão em fase minguante?
E o que fazer, já agora, com comentadores cmo vc?
Vá lá puxe por essas ideias e pode ser que nos surpreenda. Ainda o elegem!
MFerrer

Anónimo disse...

Se o homem anda a apregoar que isto é o oásis da Europa, ainda fogem todos para cá! O pior é que vão encontrar o deserto do "jamé".

caozito disse...

Já não sei para quem fala o "homem que vive no país das maravilhas" : será que ignora que um quilo de pão faz falta a um pobre e um de ouro a menos não empobrece um rico ?

"Com o mal dos outros podemos nós (eles, os chuchas) bem" ; é que os "outros" somos nós, o povo.

Ritinha disse...

"Foi em Trás-os-Montes onde esteve a lançar betão."

Distinguo! Não, ainda não foi desta, ele esteve foi, mais uma vez, a anunciar...

Anónimo disse...

Qual é a pó mágico para que a agricultura nacional deixe de transformar subsídios em contas nos paraísos fiscais,os nabos em dívidas e as couves em mais subsídos?
Qual o passo de mágica que fará dos 70% de empregados com menos do que o 9º ano, a gente comparável aos operários da Eslovénia, da Hungria, Da Estónia, da Letónia...?
MFerrer

Socratofilia galopante,penso eu.
Então não era o Salazar o responsável pelo atraso do país?
Volvidos 34 anos com fundos europeus continua a ser?

Numa coisa tem razão este camarada servil,só mesmo com passes de mágica nos livramos desta quadrilha de larápios!

Por força do voto dos acólitos temos que estar de cú para o ar,mas não nos forcem a dizer obrigado!

Anónimo disse...

MFerrer disse...
"Então qual é a receita milagrosa para que a indústria nacional deixar de ser de aperta parafusos?"

Então não é óbvio ó camarada assessor?
A receita é aumentar a carga fiscal até aos 110% do produto e tornar obrigatório o uso de um Magalhães por habitante.

Anónimo disse...

O MFerrer diagnostica bem alguns males da realidade portuguesa, mas esquece-se que, em 35 anos de democracia, o PS esteve lá metade, pelo que o atraso constatado (também) aos "socialistas" se deve. Ou não será assim?
E como é que explica MFerrer que Portugal, apesar de estar há 22 anos na UE e de ter recebido quatro quadros comunitários de apoio, continue a ser o último na maioria dos "rankings" europeus de desenvolvimento: na educação, na saúde, na justiça, no leque salarial, no desemprego, no crescimento económico, na dívida externa, etc...
Então, homem, o que é que está a falhar? Puxe lá pela cabecinha, vá...

Anónimo disse...

O sr MFerrer com a sua cegueira pró Socrática não percebeu patavina do que eu disse. É pena não se poder fazer desenhos na caixa de comentários para o sr perceber melhor. Então vou repetir:
O que eu apenas e só comentei, foram as palavras irresponsáveis do ídolo do sr MFerrer, segundo as quais "com os problemas dos outros podemos nós bem".
Agora preste atenção, sr MFerrer, que eu vou explicar outra vez e devagarinho para o sr poder acompanhar: se as economias importadoras dos nossos produtos, como a espanhola e a alemã entram em recessão, claro que os seus consumos internos vão diminuir, logos as suas importações vão também diminuir, logo as exportações portuguesas vão-se retraír - lógico não é??
Nesse sentido é de total irresponsabilidade do nosso plástico PM dizer que "com os problemas dos outros podemos nós bem". Percebeu agora? No fundo, o sr sócrates está, qual salazar, a querer é que os portugueses e o sr MFerrer ponham a cabeça enterrada na areia e julguem que está tudo bem, e quando há alguém que tenta dizer algo de racional, baralham tudo, não percebem nada ofuscados pela sua cegueira política e ficam muito furiosos a defender a sua dama socrática e a dizer disparates. Olhe sr MFerrer, se não consegue perceber aquilo que lê, sugiro que consulte sites onde só tenha que usar a vista - http://www.ostrascomacucar.blogspot.com/

Anónimo disse...

Durante a minha vida profissional tive de conviver com um colega, homem nada tolo, detentor de um temperamento excessivamente nervoso, que só o prejudicou profissionalmente. Admirava-me com os ditos dele, sempre azedos, sobre tudo que lhe desagradava.
Tinha uma certa aversão aos colegas da contabilidade, no grupo dos quais me incluia, aversão que nunca escondia.
Em muitas empresas surgem, por vezes, rivalidades entre as secções, e aquela onde trabalhávamos não era excepção.
A contabilidade tinha certamente os seus pecadilhos, em parte resultantes da maneira de ser do respectivo chefe, outrora funcionário da Contabilidade Pública, pecadilhos que eram o alvo dos ditos venenosos desse colega.
O serviço na contabilidade andava sempre atrasado, em grande parte por culpa do chefe, desejoso de ter um número cada vez maior de subordinados, na ilusão de, com isso, aumentar a sua importância.
Quando se falava no atraso do serviço que chefiava, vinha sempre com o argumento: O que nós temos é pouca gente.
Esta frase passou a ser conhecida de todos inclusivé pelo colega que tinha os nervos destrambelhados.
Em dada ocasião, entrei na secção onde ele trabalhava, e ao ser interpelado por outro colega sobre o atraso quase permanente dos serviços da contabilidade e da afirmação habitual do chefe, atirou imediatamente: Isso é o estribilho do gang.
Ora há que concordar que a citação do chefe: Com o mal dos outros podemos nós, é verdadeiramente o estribilho do gang do socialismo de merda.