14.11.08

PERDER A CABEÇA


Aos poucos, a anarquia vai tomando conta das escolas o que significa que Maria de Lurdes Rodrigues superintende a uma ficção. Até em espaços fechados já anda "blindada" por um pelotão de zelotas destinado a impedir que os jornalistas a interpelem. A ministra dá nota de que não possui uma cultura democrática, coisa que devia constituir pergaminho do partido do governo. Nem que seja por uma questão de educação, a última a perder-se antes de se perder a cabeça.

19 comentários:

Anónimo disse...

Permitam-me que dedique isto à Sr.ª Ministra...


http://br.youtube.com/watch?v=faUuwRDRrqA

Anti

Anónimo disse...

O "Expresso da Meia-Noite", de dois instalados no poder socialista de nome Costa e Nicolau, era para analisar a situação da ministra Lurdes Rodrigues. Acabaram na MFL, como não podia deixar de ser. Aqueles dois juntaram mais quatro amigos da cor, cheios de inteligência política, e chega-se à conclusão de que o PSD já está a governar. A MFL é a grande responsável pela presente situação de insubordinação nas escolas. Sócrates e a Lurdinhas já estão a salvo de todas as contestações, a "avaliar" por aqueles geniais treinadores de bancada. Dr. Balsemão, tenha cuidado. Esta gente "genial" está a desbaratar o seu dinheirinho. Por este andar, qualquer dia vai ter de recorrer à lei-quadro das nacionalizações. O poder socialista chamar-lhe-ia um figo... já bem passado.

Anónimo disse...

O actual problema do PS foi ter sido tomado de assalto nos anos 90 pela extrema esquerda comunista,nas suas várias sub-espécies,que em 1975 tentaram estabelecer um regime comunista em Portugal.O casamento dessa extrema esquerda com o jacobinismo histórico à la 1ªRepública deu origem a uma ideologia e uma prática do PS de matriz totalitária de que os seus actuais comportamentos anti-democráticos e corruptos são uma consequência natural.Paralelamente e naturalmente também se desenvolveu o culto do Chefe autoritário temido por todos.No contexto europeu esta ditadura de facto que o PS estabeleceu em Portugal tem de ser ocultada por um grande esforço de mentira e propaganda.Mas hoje um numero cada vez maior de portugueses percebeu qual é a verdadeira realidade e os ultimos acontecimentos mostram que a resistência à ditadura se generaliza e endurece.

Unknown disse...

Esta ministra está a colher os frutos de uma educação deixada em pousio e ao abandono durante décadas...

P.S. tropecei no vosso blog por mero acaso...e fiquei fascinado...crítica, humor, intervenção, fácil navegação...vou voltar

Anónimo disse...

Curioso que em toda esta questão da Educação nunca se pergunte se vale a pena esta balbúrdia toda...

Afinal educar os jovens para quê? Para os deitar a um mundo onde os empregos mais prestigiados são acedidos por cunha? Onde o sucesso ou insucesso de uma vida se mede pelo automóvel ou património, aquirido no mais das vezes por trafulhices e habilidades? Para um país onde trabalhar é um "suicídio social"?

Toda esta balbúrdia em torno da qualidade da educação, e afinal, educamos os nossos filhos para um mundo que tem como modelos Lilis Caneças e Pintos da Costa. Talvez fosse útil através do exemplo e da argumentação tentar transmitir decência (antes de qualquer outra coisa) e não este emaranhado curricular que pouco mais é que uma incitação à obediência.

Nesta sofreguidão por metas e objectivos talvez não fosse demais lembrar que as escolas hitlerianas ou estalinistas estavam cheias de bons alunos em busca de sucesso...Se não aprendemos isso, nada temos a ensinar!

Anónimo disse...

sucessora da rainha Maria Antónia que perdeu a cabeça na praça pública.
decapitada intelecualmente passeia a cabecinha debaixo do braço entre vários guarda-costas.
verdadeira imagem do simplex socialista

radical livre

Anónimo disse...

Vou mais longe,caro anónino.
O problema do PS foi sempre ter sido dominado por vigaristas.
Leia o "Memórias de um PS desconhecido" e perceberá fácilmente que aquilo nunca teve ponta por onde se lhe pegasse.
Provávelmente faltarão as "Memórias de um PC ou CDS desconhecidos" para percebermos que aquilo é tudo farinha do mesmo saco.
O problema,numa altura em que se fala tanto em tomates,é que só há um único Rui Mateus e teve que fugir para bem longe.
Onde estavam as pessoas honradas deste país que a tudo se calaram,achando que Mário Soares tinha o direito de pernada sobre este pobre país?

A anarquia não afectará só o sector da educação,ela varrerá o país e as nossas vidas.
Bandos de malfeitores sem quaisquer balizas morais estão a ser aprimorados nas escolas para serem lançados sobre a sociedade portuguesa.
De quem é a culpa?
De gerações de ignorantes e crédulos que estenderam uma passadeira aos coiotes dos aparelhos partidários e de gerações de cobardes que nem a coragem dos miúdos da escola têm para resistir à devastação da sua pátria!

Anónimo disse...

Caro Anónimo das 12:44

Perfeitamente de acordo. À porta da escola do meu filho lá estava a JCP a distribuir propaganda: eles não perdem uma oportunidade para fazer doutrinação. Vemos assim como vão as coisas...por terras lusitanas.

Anónimo disse...

Caro el cid: sabe indicar-me onde posso encontrar "Memórias de um PS desconhecido"? É que não tenho conseguido encontrá-lo em lado nenhum. O Rui Mateus teve que se esconder e os livros, pelos vistos, econderam-nos.

Anónimo disse...

Caro el cid: sabe indicar-me onde posso encontrar "Memórias de um PS desconhecido"?
3:01 PM

Penso que pode ser feito download desse livro aqui:
http://rapidshare.com/files/23967307/Livro_Contos_Proibidos.pdf

Anónimo disse...

pois é, mas desde o PSD ao PC tudo é vigarice.

Sem ideologias, credos ou ética o que é que o meu amigo esperava?

Anónimo disse...

Caro Alegre, obrigado.

Anónimo disse...

A propósito da carga burocrática imposta por este sistema, sabe m por acaso que são as próprias escolas que definem qual a papelada a preencher e a entregar (há escolas em que a proposta de objectivos se faz em 2 páginas e onde o portfólio exigido é apenas a colecção dos documentos que por lei os professores estão obrigados a fazer, como por exemplo, planificações, testes, ficahs de trabalho, testes diagnósticos, e.t.c.).
Quando se diz que os avaliadores estão sem tempo para dar, ou mesmo preparar, as suas aulas, sabem por acaso que os professores titulares - que são todos do 8º, 9º ou 10º escalão –têm por lei, e desde há muitos anos, apenas 12 horas lectivas (e já agr 2300 euros limpos no fim do mês). Aliás o problema dos professores está mesmo aí, pois com o novo estatuto da carreira docente, os professores ficaram obrigados a dar à escala 22 horas de trabalho (12 horas lectivas como antigamente + 10 horas de trabalho não lectivo). Ora são precisamente essas 10 horas semanais,de trabalho não lectivo, que os professores têm no seu horário, que estão destinadas para avaliar os 7 professores a seu cargo. Ou seja num mês têm pelo menos, só no seu horário, 200 horas para dedicar à avaliação. Não se esqueçam que ainda faltam 13 horas (para somar às 22h para dar as 35h) para preparar as suas aulas. Acham pouco?
De facto, o problema dos professores são essas 10 horas a mais na escola, pois dantes não as tinham e, por isso, tinham uma vida fantástica em que a escola era um hobby onde iam no máximo 3 dias (não estou a exagerar! ). Ainda para mais faziam um trabalho mais fácil do que os pobres dos professores contratados (que ganham 100 euros por mês) e que ficam sempre com as turmas que ninguém quer, porque as boas, que não dão trabalho e cheia de alunos escolhidos a dedo, estão entregues aos titulares que têm prioridade na escolha. Também acham isso bem?

João Narciso

Anónimo disse...

Afirma o Sr. João Narciso que "os professores titulares - que são todos do 8º, 9º ou 10º escalão –têm por lei, e desde há muitos anos, apenas 12 horas lectivas (e já agr 2300 euros limpos no fim do mês)."
Como sou professora do 8º escalão, com mestrado feito e doutoramento para defender brevemente, sem falhas de assiduidade nos quase 18 anos de serviço que tenho,penso ter legitimidade para esclarecer este senhor, dando o meu caso como exemplo de tantos outros: tenho 22 horas efectivas de aulas por semana, o que, se o senhor soubesse o que era ser professor saberia que isso equivale a muitas outras horas de trabalho em casa ou na escola na preparação de aulas, elaboração de exercícios e de testes, correcções de trabalhos de casa e de testes, etc...;sou directora de turma, pelo que, além de outras coisas, tenho reuniões com os Encarregados de Educação sempre depois das 18.30 (para que eles não precisem de faltar ao trabalho, embora, entretanto, esteja o meu filho entregue aos cuidados de uma amiga prestável); tenho 4 horas não-lectivas (sou elemento da equipa da Biblioteca escolar); faço, com os alunos, e sem qualquer "hora" paga, actividades extracurriculares em benefício dos meus alunos e da escola; tenho várias reuniões de departamento (sempre depois das 17.35 para que todos os colegas possam estar presentes e, mais uma vez, o meu filho fica a cargo da mesma amiga prestável e que não é professora);e poderia continuar...
Precisa de uma máquina de calcular, sr. João Narciso?
Ah...e ganho 1680 euros (ou menos, dependendo do dias de subsídio de refeição).
Se quer falar, sr. João Narciso, informe-se devidamente e não ofenda quem trabalha.
A.Lemos

JCC disse...

Meu caro João Narciso:
Sugiro que reveja o rigor das suas afirmações. O horário semanal de um professor é o mesmo da função pública - 35 horas - assim distribuídas (pode haver pequenas variações de escola para escola): 22 h lectivas, 2 h para reuniões, 11 h para trabalho individual, a que acresce 1 ou 2 h de TOA (Tempo para outras actividades). Alguns professores têm reduções variáveis por antiguidade, as quais podem reduzir a componente lectiva até ao mínimo de 14 horas lectivas; neste caso, têm uma componente de trabalho na escola equivalente à diferença entre as 22h lectivas e aquelas que efectivamente leccionam.
Sobre a distribuição de serviço, como saberá ela é da estrita competência das direcções das escolas.
Sobre a rica vida dos professores, no passado e no presente, desculpe-me a ordinarice, mas a falta de paciênca leva-me a recordar a velha anedota em que a prostituta respondia ao juiz que lhe tinha chamado "mulher de vida fácil": "Experimente fazer um broche a um bêbedo e depois venha dizer se é vida fácil.
Cumprimentos - e não siga muito à risca a mensagem.

Anónimo disse...

Cara A.Lemos, percebi que não é professora titular por isso não percebo a sua argumentação. Diga-me apenas, como professora com alguma experiência, se os professores titulares têm ou não horas no horário para a avaliação? Têm ou não uma componente lectiva reduzida, a maior parte com apenas 12 horas semanais de aulas? Têm ou não as melhores turmas? E antes desta história da avaliação, e do ECD, tinham ou não metade do trabalho dos professores contratados e o dobro do seu ordenado (1000 euros)?

Caro José Catarino,

conheço bem os horários dos professores e sei bem o que se passava nas escolas. Sei também dos motivos dos professores nas manifestações... A verdade é que os professores mais antigos e melhor graduados sofreram um aumento(justo) da carga horária que prejudicou as suas vidas. Agora dizer que não têm tempo para preparar aulas é uma tremenda mentira. Aliás, a contar pelos e-mails que recebo de "correntes" a falar mal da ministra e coisas assim, eu acho é que continuam com muito tempo livre...

João Narciso

JCC disse...

João Narciso: por muito bem que conheça os horários dos professores e o que se passa nas escolas, não conhece o suficiente; os dados que apresenta estão, todos eles, incorrectos ou desactualizados. Nenhum professor ganha líquidos 2300 euros, nem tem horário lectivo de 12 horas (a não ser, caso excepcional, de horários incompletos por falta de horas), recebe as turmas que lhe dão, dentro do que há (e vai escasseando)e os titulares, entre os quais me incluo, não têm redução da componente lectiva para a avaliação dos colegas.
Surpreende-me que conheça a motivação dos manifestantes porque, quero crer, não será uma única. Quanto ao tempo livre, bom, acabei agora a correcção de uma turma de testes e são 22H43. Ontem foi domingo e nem por isso deixei de trabalhar para a escola, não por ela, reconheço, mas pelos meus alunos e por brio profissional.

AQUARIUS disse...

Tendo sido a ministra na sua juventude activista anarquista do grupo Batalha, conseguiu o objectivo de uma vida: trazer a Anarquia @ para as escolas. Ela é aquilo se chama uma infiltrada - disfarçou-se de correligionária para conseguir infiltrar-se nas hostes inimigas - para minar o Sistema. Os meus parabéns

Anónimo disse...

Sr.João Narciso, estou demasiado cansada para lhe responder. Acho que o meu colega de profissão´, José Catarino, já lhe respondeu o suficiente. E por que estou cansada, nomeadamente porque cheguei às 20.30 a casa depois de uma reunião com os Enc. de Ed. por causa do "renovado" estatuto do aluno, digo-lhe apenas que o senhor não faz a mínima ideia do que é ser professor e do que é uma escola. Assim sendo, passe bem.
AL