1.11.08

OS MILITARES E O REGIME - 2

Em quatro anos, Sócrates nunca pôs os pés num quartel. Em compensação, mandou vendê-los. O Eduardo, quando se trata de Sócrates, fica como se lhe colocassem um vintage à frente do nariz. Cego. Sucede que Sócrates é efémero - mesmo que obtenha trinta maiorias absolutas e inspire respeitinho à manada - e há duas ou três instituições que não são. É o caso das Forças Armadas que nem este governo "modernaço" se atreveu a retirar das chamadas "funções de soberania". No fundo, estamos sempre a voltar ao velho princípio da igualdade tão "proclamado" nestes quatro anos ditos "fracturantes" e "reformistas". Tratar o igual de forma igual, e o diferente de forma diferente. Ora os militares não são equiparáveis aos directores de serviço, aos técnicos superiores ou aos assistentes administrativos habituados apenas a "sovas de cadeira". Quem não percebe isto, meta explicador.

P.S.: E, já agora, os militares portugueses não conhecem Chávez de lado nenhum. Sócrates, como demonstrou amplamente em El Salvador, é que é íntimo dele.

9 comentários:

Anónimo disse...

Do governo mais reformista do regime e no campo da Defesa, podemos todos prepara-nos para em 2009 concluirmos:
Na Defesa, uma legislatura falhada.
Ou muito me engano, ou em vez de olhar pela (re)organização,pela economia e pelo produto (operacional), condições das quais resultariam melhores condições de vida dos profissionais, preocuparam-se antes e sobretudo por alguns negócios - os negócios da Defesa.
Com vinte mil oficiais e sargentos sub ocupados (com 20 mil praças) e mal pagos, alguns a recorrer ao duplo emprego, nada disto preocupou ninguém - dos generais do regime aos ministros da pasta.
O que não tem impedido alguns bons negócios na Defesa:
Os desnecessários submarinos (mil milhões); os 37 tanques blindados excedentários da guerra fria e da Holanda, para apodrecerem brevemente em Sta Margarida (80 milhões); uma minorca aviação do exército, que teima em dar despesas e não levantar - não bastou ao MDN, ter agora de se desembaraçar de uma dezena de F-16 que nunca voaram - à venda.
Com estes volumosos negócios, incapazes de dotar a tropa da ferramenta básica, a nova espingarda individual,porquê? Um negócio de menor interesse?
33 anos depois de acalmado o vírus (Nov75), nada de novo na frente militar.
A bem da Defesa, uma legislatura falhada.
BM

Anónimo disse...

Portugal poderá não ser uma república das bananas mas tem seguramente um primeiro-ministro de uma república das bananas.O numero do Magalhães como muito justamente assinala Pacheco Pereira seria impensável ter sido feito por Sócrates num Conselho Europeu.Mas quando está entre aqueles que julga serem da sua laia ,os seus verdadeiros pares,os "indios" atrasados de paises do Terceiro Mundo,a sua verdadeira natureza vem ao de cima e comporta-se daquela maneira que envergonha todos os Portugueses.A sua longa intimidade com o coronel golpista Hugo Chavez fá-lo contudo cometer um erro de apreciação.Os chefes de Estado e de Governo presentes na Cimeira não eram nem atrasados,nem "indios",nem golpistas e representam hoje países dignos inclusivé no plano da acção diplomática.O "inginheiro" semi-analfabeto esqueceu-se de tudo isso e cobriu-se de ridiculo.E nós com ele.Senhor Presidente da República,Senhor Prof.Doutor Cavaco Silva,em nome da dignidade do Estado Português e dos Portugueses faça como o Rei de Espanha:cale o Sr. Sócrates já e definitivamente!

Anónimo disse...

Nesta republiqueta sucialista à beira mar plantada e monitorizada por uns reles "computas" Magalhães (profanação de um dos nomes maiores de Portugal de antanho!) a maioria dos seus governantes nem sequer "assentaram
praça" e muito menos sabem fazer "ordem unida".

Raramente entram num quartel, num vaso de guerra ou num avião militar.

É uma geração de tugas que não foram habituados à disciplina, à honra, lealdade, espírito de sacríficio e respeito pelo povo soberano.

Actualmente há uma "plêide de garotos" que no alto do seu convencimento tolo, e munidos de telemóveis, ipods, notebooks e outras bugigangas de recreio teconológico, pretendem governar uma nação secular como dum bordel ou dum casino se tratasse.

Não têm respeito pelo povo que lhes dá o sustento; não respeitam a História da nação que dizem servir e lambem as botas aos estrangeiros como um vulgar canino.

Até há casos de indíviduos, que "mandam" militares portugueses para cenários de guerra, quando muitos deles fugiram à Guerra do Ultramar e ainda outros ficaram a fazer "serviço cívico" em RGAs e Manifs.

Portugal foi um país que aguentou três frentes de guerra num continente distante.

Hoje em dia, com a "doutrina" destes politicos emancebados, Portugal nem uma frente de guerra nalgum bairro da periferia de Lisboa augentaria...

Se não querem Forças Armadas que o digam à Nação e entreguem a vossa defesa à Securitas...

Anónimo disse...

É isso, em parte, como concorda Eduardo: Sócrates impôs «uma disciplina, e uma disciplina severa, ao Governo, à burocracia e ao partido». Tanta gente para uma cabeça só, e é a isto que chama democracia; dá ordens aos seus deputados quando devem, ou não, levantar os braços na Assembleia da República, e a este acto de indivíduos manobrados como que por fios invisíveis, chama democracia. Estou a pensar que, tanto Sócrates como os seus apaniguados vivem com a angústia de não terem sido militares. Talvez dessem uns bons sargentos.

Anónimo disse...

A brutalidade da central de propaganda socialista está hoje bem expressa na manchete do Correio da Manhã quando ataca os oficiais generais das Forças Armadas. O servilista dono daquele jornal está à espera que o governo lhe conceda o quinto canal e,daí, mais este frete ao poder socialista.
É típico da brutal máquina de propaganda socialista: quando um grupo reivindica melhores condições de trabalho e de vida, é imediatamente desencadeada uma campanha de denegrimento público. Veja-se o que se passou com a função pública, com os professores,com os subservientes dos jornalistas, que não se importaram de perder a sua Caixa, e agora com os militares. O rolo compressor tudo esmaga, chegando até a ignóbeis ataques pessoais, como se os socialistas fossem um exemplo de virtudes.
João, dizes bem, Sócrates nunca visitou por iniciativa própria um quartel.Desde o 25 de Abril, nunca tivemos um chefe de governo que mostrasse tanto desprezo pelos militares como este. Mesmo quando visitou forças destacadas no estrangeiro, foi apenas para efeitos de show off e nada mais. O seu ministro da Defesa,Teixeira, é uma casquinha de noz que vive feliz nas suas constantes viagens de Falcon. Aí pode mostrar que é ministro da Defesa, coisa que os militares portugueses não levam a sério. Prova disso é que, nesta crise, esteve desaparecido, como nada tivesse a ver com ele. Se não se sabe do paradeiro dele, por que não admitir que anda em segredo a visitar as Forças Armadas do Chavez, que está agora na moda em Portugal...

Anónimo disse...

O que os militares, incluindo reformados, reivindicam, segundo me apercebi, é a reposição das condições que lhes foram retiradas e pagamentos de comparticipações em dívida há muito tempo. Quanto à dívida creio que podem alimentar alguma esperança de que venha a ser saldada, já que o Governo vai começar a injectar dinheiro na economia (o alheio) através do pagamento das suas dívidas. Quanto ao resto, quem passou anos a viver no mato, ou noutras formas de guerra no mar e no ar, em condições muito duras, terá que continuar a beneficiar das mesmas tabelas que a ADSE, como se a dureza a que estiveram expostos fosse igual aos outros servidores do Estado; terá que suportar aumentos anuais das rendas da suas casas, mal administradas pelo IASFA, (quase a caírem) de quem são obrigatoriamente sócios, aumentos cujo somatório já ultrapassam 1000 por cento!; terão que continuar com as suas pensões, conseguidas após 36 anos de serviço, cada vez mais ruídas pela inflação e pelo IRS, já que o escalão desceu, ao contrário dos políticos que, despudoradamente, se reformam com poucos anos e, se não reeleitos, ainda têm direito a um chorudo subsídio de inserção, enfim, terão que aguentar a fúria desta gente que não admite que os militares falem das humilhantes desconsiderações a que os têm submetido.

Unknown disse...

Para Sócrates e seus pares, a estratégia passa pelo afrontamento e a diabolização de todos aqueles que não alinham e lhes podem fazer frente no seu "impeto reformista": primeiro foram os juízes, depois os professores, os militares, a função pública, os agricultores, etc. Uma maioria de imensas minorias.Mas ao contrário do que afirma, para muitas destas "corporações" a questão é já não de sustentar privilégios mas de sobreviver ao custo de vida, ao aumento da participação no contrato social, aos impostos que nascem por todos os cantos. É cada vez mais difícil viver hoje em Portugal, principalmente se não se falar a linguagem da "nomenklatura"

Anónimo disse...

A nossa garbosa classe castrense acha-se acima da ralé, agora podemos tirar finalmente conclusões sobre para que tipo de povo é que eles fizeram a "revolução dos cravos", para eles próprios. A tropa acabou com a guerra do Ultramar entregando de qualquer maneira as nossas antigas províncias a indivíduos, na sua maior parte sem escrúpulos, que a primeira coisa que fizeram foi governarem-se envolvendo os respectivos povos em guerras fratricidas originando centenas de milhares de mortos, muitas dezenas de vezes mais do que os 13 anos de guerra que sustentamos.Agora os nossos militares, como a teta da vaca está secar-se vêm com esta conversa. Realmente Sócrates é um governante de papel, tanta porcaria fez, que até conseguiu pôr a classe militar contra ele

Anónimo disse...

Ò drama....
Ó injustiça....
os que realmente andaram no mato (no mar ou no ar) a dar o coiro e a vida nunca tiveram nem tem do estado portugues o reconhecimento.
Precisamente os que menos fizeram e mais se abotoaram antes e depois da outra senhora é que querem mais previlégios.`
È só olhar para as cabeleiras brancas fazer a listagem e ver que todos aqueles pertencem ao senado desta republiqueta.