"Não me demito, nada me pesa na consciência". Pois é, mas apesar da descarada declaração de desagravo, Constâncio tem cada vez mais dificuldades em mascarar o que progressivamente se desvela nesta mirabolante história do BPN: que ou Marta mente e fez ouvidos de mercador ao alerta de Dias Loureiro, ou este mente e Marta, por incompetência ou cumplicidade, ficou a ver passar os navios. Em qualquer dos casos, a integridade da supervisão do Banco de Portugal fica em cacos, e a de Constâncio não menos, por muito que este se esfarrape para justificar o contrário.
Depois de mais uma operação de desinfecção de imagem deste principescamente pago "calimero" , hoje na RTP (com honras de comentário do multifacetado Vitorino) e num tom prenhe de indignação, percebe-se perfeitamente que tenha afirmado no parlamento "Foi com surpresa que soubemos em Junho destas operações clandestinas". Vale a pena lembrar a lógica do nosso Vitinho: "o BdP tem 1700 funcionários e eu não posso ser responsável por todos eles". É a vida, diria o outro. E Sócrates, naturalmente, concorda.
me too! cada um é mais sério que o outro, aliás isto é um país de gente seríssima, sobretudo os de colarinho branco. há aquele ditado:" vê lá se te cai um dente com a gracinha", se fosse com a mentirinha, andava tudo desdentado LOL...
Eis outra função que exige que quem a desempenhe seja considerado imparcial e seja credível. Acho que neste momento e desde há alguns anos, por opções próprias, o dr. Vítor Constâncio não pode ser unânimemente considerado nem uma coisa nem outra. Devia demitir-se.
O número de funcionários serve para tudo: agora é "o BdP tem 1700 funcionários e eu não posso ser responsável por todos eles". Aqui há tempos era: "o BdP não tem funcionário suficientes para poder supervisionar toda a actividade bancária". Já sabemos que o Sr. Governador ganha o dobro do seu homólogo americano, tendo ainda as alcavalas e reforma a que este não tem direito. Agora só gostava de saber quantos funcionários tem a Reserva Federal, para que a comparação seja completa.
Tudo isto é muito bonito, mas gostava de ver a lista dos participantes nestas trocas e baldrocas. Apenas um detalhe: aposto que coincide ipsis verbis com o regime em peso! Porque será?
Este Constâncio é um lídimo representante do socialismo de merda. No começo da sua arenga no Parlamento, para se defender, disse que era difícil, senão impossível fiscalizar a actividade do BPN e, esquecendo o estribilho do bacharel arvorado em licenciado: com o mal dos outros podemos nós, referiu o que se passou nos Estados Unidos. Mas à saída, quando alguém lhe perguntou se era possível uma repetição do caso BPN, afirmou peremptoriamente que nenhum caso semelhante voltaria a acontecer. Então o que não era possível no começo do discurso já era viável no fim dele. O socialismo fétido sempre tem lá cada aldrabão.
11 comentários:
Tenha "mais" pena da forca !
"Não me demito, nada me pesa na consciência". Pois é, mas apesar da descarada declaração de desagravo, Constâncio tem cada vez mais dificuldades em mascarar o que progressivamente se desvela nesta mirabolante história do BPN: que ou Marta mente e fez ouvidos de mercador ao alerta de Dias Loureiro, ou este mente e Marta, por incompetência ou cumplicidade, ficou a ver passar os navios. Em qualquer dos casos, a integridade da supervisão do Banco de Portugal fica em cacos, e a de Constâncio não menos, por muito que este se esfarrape para justificar o contrário.
Depois de mais uma operação de desinfecção de imagem deste principescamente pago "calimero" , hoje na RTP (com honras de comentário do multifacetado Vitorino) e num tom prenhe de indignação, percebe-se perfeitamente que tenha afirmado no parlamento "Foi com surpresa que soubemos em Junho destas operações clandestinas". Vale a pena lembrar a lógica do nosso Vitinho: "o BdP tem 1700 funcionários e eu não posso ser responsável por todos eles". É a vida, diria o outro. E Sócrates, naturalmente, concorda.
snif snif..coitadinho
me too! cada um é mais sério que o outro, aliás isto é um país de gente seríssima, sobretudo os de colarinho branco. há aquele ditado:" vê lá se te cai um dente com a gracinha", se fosse com a mentirinha, andava tudo desdentado LOL...
«nunca ninguém ganhou tanto para fazer tão pouco»
faz-me lembrar a entrevista ao apóstolo da santa da ladeira
«estou aqui a ganhar o meu»
radical livre
Eis outra função que exige que quem a desempenhe seja considerado imparcial e seja credível. Acho que neste momento e desde há alguns anos, por opções próprias, o dr. Vítor Constâncio não pode ser unânimemente considerado nem uma coisa nem outra. Devia demitir-se.
Não diga mal de Constâncio, Sr. João Gonçalves! Atenção!
O número de funcionários serve para tudo: agora é "o BdP tem 1700 funcionários e eu não posso ser responsável por todos eles".
Aqui há tempos era: "o BdP não tem funcionário suficientes para poder supervisionar toda a actividade bancária".
Já sabemos que o Sr. Governador ganha o dobro do seu homólogo americano, tendo ainda as alcavalas e reforma a que este não tem direito. Agora só gostava de saber quantos funcionários tem a Reserva Federal, para que a comparação seja completa.
Pois, tanto esclarecimento e cada vez sabemos menos. Com a verdade, deles, nos vão tentando enganar.
Tudo isto é muito bonito, mas gostava de ver a lista dos participantes nestas trocas e baldrocas. Apenas um detalhe: aposto que coincide ipsis verbis com o regime em peso! Porque será?
Este Constâncio é um lídimo representante do socialismo de merda. No começo da sua arenga no Parlamento, para se defender, disse que era difícil, senão impossível fiscalizar a actividade do BPN e, esquecendo o estribilho do bacharel arvorado em licenciado: com o mal dos outros podemos nós, referiu o que se passou nos Estados Unidos.
Mas à saída, quando alguém lhe perguntou se era possível uma repetição do caso BPN, afirmou peremptoriamente que nenhum caso semelhante voltaria a acontecer.
Então o que não era possível no começo do discurso já era viável no fim dele.
O socialismo fétido sempre tem lá cada aldrabão.
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